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“Se você olhar por baixo, se arrepia”, afirma superintendente do DNIT sobre Ponte de Igapó

FOTO: JOSÉ ALDENIR

As obras de restauração da Ponte de Igapó, em Natal, já eram necessárias muito antes da explosão de uma bomba durante os ataques criminosos de março. Tanto é verdade que a licitação para escolher a empresa responsável pela elaboração dos projetos e execução dos serviços ocorreu em 2021. É o que afirmou Getúlio Batista, superintendente do DNIT, em entrevista à 98 FM na noite desta quinta-feira (14).

Segundo Getúlio, há pelo menos dois anos o DNIT tem a avaliação de que uma ampla intervenção é necessária na Ponte de Igapó. Ele diz que a ponte está na classificação de risco 2 – em uma escala de 4 a 1, na qual quanto menor o número, maior o grau de comprometimento da estrutura.

“Para quem não sabe, existem graus de risco. Estamos no 2. Se chegasse no 1, eu ia ter que abrir uma emergencial. É decrescente (a escala). Hoje é 2”, afirmou o superintendente.

Ao defender a realização das obras, Getúlio afirmou, ainda, que a ponte está muito deteriorada. “Se você olhar as fotos por baixo da ponte, você se arrepia e diz que não vai passar mais lá, por cima daquela ponte”, destacou.

Desde terça-feira (12), a ponte está interditada no sentido da Zona Norte para o Centro, para a primeira etapa das obras de restauração. O sentido oposto está funcionando como mão dupla.

Ao todo, a obra está orçada em R$ 20,8 milhões e prevê a restauração completa da ponte. A empresa vencedora da licitação foi a Jatobeton Engenharia Ltda., sediada em Recife (PE). A contratação aconteceu no modelo de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDC-I). Nesse modelo, uma empresa vence a licitação tanto para elaborar o projeto quanto para executar a obra propriamente dita.

Portal 98 FM

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