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‘Se não tivesse parado para filmar, acho que teria morrido’, diz autor de vídeo de queda de ciclovia

Silvano Cândido da Silva, em foto que ele tirou poucos minutos antes de registrar a queda de trecho da ciclovia. (Foto: Arquivo Pessoal)

Silvano Cândido da Silva, em foto que ele tirou poucos minutos antes de registrar a queda de trecho da ciclovia. (Foto: Arquivo Pessoal)

Silvano Cândido da Silva, de 41 anos, morador de Jacarepaguá, no Rio, estava caminhando com sua mulher pela Ciclovia Tim Maia na manhã de quinta-feira quando resolveu parar para gravar, pelo celular, as fortes ondas que batiam. Seu vídeo acabou registrando justamente o momento em que um trecho da ciclovia desabou, depois de ser atingido por uma das ondas.

“Fiquei apavorado. Minutos antes, um corredor (ele acha que se trata de Eduardo Marinho Albuquerque, que está entre as vítimas fatais do desabamento) tinha passado por mim e pedido licença. Eu havia, então, parado para filmar a ressaca, e a imagem acabou mostrando o desabamento, a ciclovia levantando. Se eu não tivesse parado para filmar, acho que teria morrido. Acho que não estaria aqui hoje”, diz Cândido à .

Ele afirma que as diversas pessoas que caminhavam por ali ficaram extremamente assustadas. “Vi um rapaz de bicicleta que escapou por pouco. Muita gente ficou debruçada, olhando o desabamento e impressionada com as ondas fortes, que faziam a ciclovia tremer.”

Cândido conta que ele e sua mulher estão abalados até agora pelo ocorrido. “A gente fica triste pelas pessoas que perderam as vidas, fico imaginando como estão os familiares. Foi uma das piores noites da minha vida. E a minha esposa e eu estamos tremendo até agora. ‘Não consigo parar de pensar naquela imagem’, ela me disse.”

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