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Salários parcelados: líder do PPS/RN sai em defesa da proposta de Fátima Bezerra e lembra que ela “não é santa para fazer milagres”

PRESIDENTE DO PPS/RN, EX-DEPUTADO WOBER JÚNIOR, SAIU EM DEFESA DA GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA (PT)

Diante da proposta governamental de parcelar em duas vezes, a partir do mês de janeiro em curso, o salário dos servidores públicos do Rio Grande do Norte, iniciativa essa que gerou ampla insatisfação junto aos sindicatos e ao próprio funcionalismo público, o presidente do PPS/RN, ex-deputado Wober Júnior, saiu em defesa da governadora Fátima Bezerra (PT) e disse que os servidores devem ser “flexíveis” com relação à solução apresentada. “Quem assumiu foi uma governadora, não foi uma santa que faz milagres”, disse.

Wober Júnior enfatiza que a hora agora é de se dar um “crédito de confiança” ao novo governo que assumiu. “Todo governo que assume, principalmente em uma situação de crise agravada como essa, a população que o elegeu tem uma tolerância de dar uma oportunidade de tempo para tentar equacionar o problema. E ela não pode ser diferente dos outros. É natura que se dê um crédito de confiança, porque o governo assumiu agora”, ressaltou.

Para o presidente, o que a população espera de Fátima Bezerra é que ela faça “uma profunda reforma fiscal”, recupere as finanças públicas que “estão depauperadas” e equalize a situação do estado. “O crédito é para isso, pois a pessoa não pode recuperar tudo em uma semana de governo”, enfatiza.

Para Wober, o “grande drama” de Fátima será encontrar solução para a situação caótica em que o Estado se encontra”. Segundo ele, a crise que vai além da questão salarial. “Quem não recebeu salário precisa receber, os fornecedores que estão atrasados precisam receber, mas para isso ela precisa de um tempo”, defende.

A Proposta

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), apresentou um calendário para pagamento da folha de salários aos representantes de sindicatos dos servidores estaduais, no início da tarde desta segunda-feira (7). A proposta do governo é depositar, até o próximo dia 10, 30% dos salários de janeiro, e completar o vencimento com os outros 70% no fim do mês. O mesmo aconteceria nos meses seguintes.

Porém, o governo não anunciou como fará para colocar em dia outras quatro folhas que estão em atraso. O governo deve os salários de novembro para quem ganha acima de R$ 5 mil, o salário de dezembro de todos os servidores, além de parte do 13º de 2017 e o 13º de 2018. Segundo o próprio Executivo, eles somam quase R$ 1 bilhão.

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