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Rotina oftalmológica deve ser mantida até os 2 anos de idade, alerta especialista

ALÉM DO TESTE DO OLHINHO, REALIZADO NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA, CRIANÇAS PRECISAM FAZER CONSULTAS SEMESTRAIS PARA DETECTAR POSSÍVEIS PROBLEMAS VISUAIS PRECOCEMENTE. FOTO: DIVULGAÇÃO

O chamado ‘Teste do Olhinho’ é uma etapa essencial na saúde ocular dos recém-nascidos, contribuindo para a detecção precoce de problemas visuais que podem afetar o desenvolvimento visual e a qualidade de vida das crianças. Esta avaliação simples, mas crucial, é uma ferramenta fundamental na identificação de distúrbios oculares, permitindo intervenções oportunas que podem prevenir complicações futuras e doenças mais sérias como retinoblastoma, catarata e glaucoma congênito.

Também conhecido como Teste do Reflexo Vermelho, o Teste do Olhinho é uma técnica não invasiva que deve ser realizada nos primeiros dias de vida do bebê pelo oftalmologista. Consiste em iluminar o olho do bebê com um feixe de luz e observar o reflexo vermelho produzido pela retina. Esse reflexo vermelho é causado pela luz refletida pelo fundo do olho e é um indicativo de que a estrutura ocular está saudável.

O que pouca gente sabe é que esse teste realizado nos primeiros dias de vida, embora seja muito importante, não previne doenças futuras. Por isso, o oftalmologista Luiz Augusto, especialista em retina, orienta que as crianças precisam manter uma rotina de consultas oftalmológicas de 6 em 6 meses até completar dois anos de idade. “Os primeiros meses de vida são críticos para o desenvolvimento visual. Problemas não diagnosticados nesse período podem levar a doenças sérias que afetam a visão e, consequentemente, a qualidade de vida das crianças. O Teste do Olhinho é uma ferramenta simples, mas extremamente eficaz. No entanto, a orientação é que o acompanhamento com oftalmologista seja feito a cada seis meses até a criança completar dois anos, pois nesse período podem aparecer alterações”, explica Dr. Luiz Augusto.

Além da detecção precoce de retinoblastoma, catarata e glaucoma congênito, o acompanhamento também é crucial para evitar complicações futuras, como a ambliopia (olho preguiçoso), estrabismo e até mesmo a cegueira. Quando identificadas nos primeiros meses de vida, muitas dessas condições podem ser tratadas com sucesso, permitindo que a criança desenvolva uma visão saudável e evite limitações permanentes.

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