O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), voltou a sugerir uma anistia para os réus envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023. Em entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura, na noite desta segunda-feira (5), o parlamentar questionou a tese de que o movimento queria um golpe de Estado e afirmou que é preciso “partir para uma pacificação” no País.
“Eu estava em 2017 quando a praça dos Três Poderes foi invadida violentamente por milhares de manifestantes de esquerda que quebraram e depredaram prédios públicos. Eles não foram condenados a 17 anos de prisão nem se disse que eles queriam tomar o governo. Como se toma o governo num domingo com mulheres, crianças, com velhos? Evidente que houve baderna, que isso tem que ser coibido, mas evidente que temos que partir para a pacificação. Nós vamos manter esse clima de beligerância?”, afirmou Rogério Marinho.
O senador lembrou, também, que a “tradição republicana” do Brasil é de anistia.
“Nós estamos vivendo um momento em que quem ganhou não faz gestos no sentido de pacificar o País. Se você observar a palavra que é emitida nos comunicados que são feitos pelo governo federal, notadamente pelo presidente Lula, ele olha tanto pelo retrovisor que o PT é um veículo que tem um retrovisor maior que o para-brisa, não olha para a frente. E o destino de quem conduz o País dessa forma é não olhar a estrada e ter um acidente, bater alguma coisa no futuro. E nós estamos todos embarcados. O que eu disse, e repito, é que o Brasil tem uma tradição de apaziguamento. Desde 1889, mais de 40 processos de anistia foram implementados no Brasil”, declarou Rogério Marinho.
Portal 98 FM