A postura de parte dos senadores da República com relação às ações do Governo Federal eleito têm sido criticada por parte do senador eleito pelo Rio Grande do Norte, Rogério Marinho (PL). Candidato à Presidência do Senado, onde deverá medir forças com o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), Rogério Marinho cobrou que o Senado seja vigilante para evitar que o país tenha retrocessos na economia.
Utilizando suas redes sociais, Rogério Marinho ressaltou avanços alcançados nos últimos seis anos, englobando ações no mandato do ex-presidente Michel Temer e no de Jair Bolsonaro. O futuro parlamentar, que assume o mandato em 1º de fevereiro, diz que a Casa precisa de independência para evitar que propostas contra quem produz no Brasil passem pelo Legislativo.
“Por um setor produtivo mais forte, gerador de renda e emprego, temos que garantir um Senado que seja comandado por alguém que não permita retrocessos na economia. O próximo ano requer vigilância de todos aqueles que empreendem e produzem no Brasil”, postou o senador. “Mesmo em um cenário de guerra e pandemia, nunca tivemos tantos postos formais de trabalho no Brasil. Foram avanços que deram maior liberdade econômica. São avanços que não abriremos mão”, acrescentou.
No entendimento de Rogério Marinho, o país conseguiu avançar em áreas que eram consideradas tabus e conseguiu avanços após a gestão do PT, considerada desastrosa pelo ex-ministro do Desenvolvimento Regional. Para ele, não se pode admitir que as conquistas sejam revogadas. “A duras penas, recolocamos o país nos trilhos depois do desastre do PT. As articulações de Lula e seu grupo já provocam grandes estragos na economia. Vamos lutar para impedir retrocessos. Vamos defender a estabilidade e as conquistas dos últimos seis anos na área econômica”, garantiu Rogério Marinho, destacando ainda, outra prioridade que deverá estar em pauta no Congresso Nacional a partir do próximo ano. “Também é hora de tirar do papel a Reforma Tributária, isso é reduzir a burocracia e o peso estatal sobre quem empreende. Há um compromisso claro do governo que entrará agora com a revisão e revogação das reformas, especialmente a que trata da modernização das leis trabalhistas. Mesmo em um cenário de guerra e pandemia, nunca tivemos tantos postos formais de trabalho no Brasil. Foram avanços que deram maior liberdade econômica. São avanços que não abriremos mão”, garantiu.
Até o momento, declararam-se candidatos à Presidência do Senado Rogério Marinho, que pertence à maior bancada do Senado, o PL; Rodrigo Pacheco e o senador Eduardo Girão (Podemos/CE), que ainda não teve o anúncio de apoio por parte de nenhum membro do Senado.
Tribuna do Norte