O senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou o plano anunciado pela Petrobras de avaliar a viabilidade de construir sete projetos de eólicas offshore na costa brasileira, inclusive no Rio Grande do Norte. Decidida a iniciar um processo de transição energética, a estatal informou que pretende produzir energia eólica offshore, em que os aerogeradores ficam no mar, em vez de na terra.
“Vão pegar 32 bilhões de dólares e investir em eólicas de offshore, vão fazer um novo Eldorado na costa do Nordeste brasileiro. Ora, três ou quatro vezes mais caro do que a eólica que é feita em terra. Por que a Petrobras vai gastar nisso se a iniciativa privada está investindo?”, afirmou Rogério, em entrevista à Jovem Pan News.
A crítica do parlamentar bolsonarista se deu após a Petrobras, cujo presidente é o ex-senador potiguar Jean Paul Prates, ter anunciado em março passado a assinatura de uma carta de intenções com a estatal norueguesa de petróleo Equinor, a fim de avaliar a viabilidade econômica, financeira e ambiental de sete parques eólicos offshore com potencial de geração de até 14,5 GWh (Gigawatt-hora).
Um dos parques que fazem parte desse plano é o Colibri, na fronteira litorânea entre o Ceará e o Rio Grande do Norte. Além desse, também constam no projeto os parques Aracatu I e II, que ficam na fronteira litorânea do Rio com o Espírito Santo; o Mangara, na costa do Piauí; o Ibitucatu, na costa do Ceará; além dos Atobá e Ibituassu, no Rio Grande do Sul.
No último dia 6 de maio, Jean Paul Prates completou 100 dias à frente da maior companhia da América Latina. Em um comunicado, ele afirmou que conseguiu reorganizar a estrutura da empresa, “preparando-a para o futuro da transição energética e para torná-la novamente uma empresa nacional, com atuação em todas as regiões brasileiras e impulsionadora da economia do país”.
Agora RN