O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL), fez duras críticas ao Governo Lula em discurso nesta terça-feira 12. No plenário, o senador bolsonarista acusou o governo de ingerências políticas nas estatais e empresas privadas, depois que a Petrobras decidiu reter o pagamento de dividendos extraordinários aos acionistas, frustrando as expectativas do mercado.
Segundo o parlamentar, a política petista que trouxe prejuízos financeiros retornou ao País. Além da questão da Petrobras, ele citou as manobras do presidente Lula (PT) para emplacar Guido Mantega na presidência na Vale e ação do STF proposta pelo PT que revisa a privatização da Eletrobras.
“O Brasil por quase 20 anos está sob o tacão dessa política retrógada, atrasada, bizantina, que é uma política implementada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que fere a competitividade e que desafia o bom senso, que se contrapõe a lógica e a atrasa o nosso país”, disse Rogério.
Para o senador, o governo petista permanece cometendo os mesmos erros econômicos e políticos das gestões passadas. “Este governo literalmente é uma marcha de insensatos que repete todos os erros que cometeu nos últimos 14 anos, mas com uma velocidade avassaladora e com uma avidez nunca vista.”
De acordo com Marinho, a própria crise criada pela Petrobras em torno dos dividendos demonstra um “claro atentado a governança” da estatal. No discurso, ele questiona uso dos dividendos extraordinários para comprar ativos superfaturados.
“O senhor Jean Paul Prates afirmar que vai gastar R$ 80 bilhões na indústria nacional para construir novamente navios com 30, 40, 50% de custo mais do que compraríamos fora do país? Para ficarmos com mais prejuízos?”, questionou.
“Nos últimos 10 dias, a Petrobras, a maior empresa brasileira, perdeu quase R$ 60 bilhões de seu valor na Bolsa, graças a forma desastrada, eleitoreira, populista e irresponsável que este Governo age”, criticou.
Marinho disse que ingressou com uma ação no Tribunal de Contas das União (TCU) contra o presidente Lula e os ministro Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Fernando Haddad (Fazenda) para avaliar possíveis ingerências indevidas do presidente na Petrobras.
Pré-candidato ao Governo do Estado, Rogério pode enfrentar Jean nas urnas em 2026.
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