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Rogério Marinho defende pacificação e retorno à normalidade

FOTO: AGÊNCIA SENADO

“Eu quero expressar todo o meu horror, toda a minha perplexidade e, ao mesmo tempo, repudiar veementemente ao que ocorreu ontem, 13 de novembro, na Praça dos Três Poderes em Brasília”, foi a reação iniciado do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

O senador potiguar se refere a explosão que ocorreu no anexo 4 da Câmara dos Deputados, no veículo, e o suicídio através de uma explosão de um artefato de um cidadão que aparentemente protestava contra a situação política que o Brasil tem hoje, ao lado de uma estátua na mesma praça.

“Eu não tenho dúvida de que esse é um momento em que o Brasil precisa se desarmar, o Brasil precisa se pacificar. Nós precisamos voltar a ter normalidade democrática. E isso não vai acontecer sem que haja uma reconciliação”, pontuou.

Existe, segundo Rogério Marinho, na Câmara dos Deputados, um projeto que trata da anistia. “As penas que estão sendo colocadas são penas desproporcionais. A amnistia é uma ação política e cabe ao Congresso Nacional, através da ação política, se debruçar sobre esse tema. Cabe ao Judiciário julgar as eventuais diferenças e querelas que são gestadas pela nossa sociedade”.

Anistia

Uma eventual anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro de 2023 está em discussão na Câmara, onde uma comissão foi criada há duas semanas pelo presidente Arthur Lira para debater o tema. A leitura na Casa, no entanto, é que a explosão na Praça dos Três Poderes pode prejudicar as discussões sobre a criação de uma lei que conceda a anistia, já que reforça a necessidade de se combater atos antidemocráticos.

Rogério Marinho enfatiza que “Nós não temos nenhuma dúvida que esse incidente, esse trágico acontecimento, só reforça a necessidade de que todos nós juntos façamos o esforço necessário para que a discussão política aconteça no terreno adequado, na instituição adequada, que é o Congresso Nacional, através dos seus representantes e através da discussão da sociedade civil organizada, sem interferência de outros poderes que têm outras atribuições”.

Bolsonaro pede ‘pacificação’

O ataque de um homem de 59 anos na praça dos Três Poderes, que resultou em sua própria morte e na explosão de duas bombas nos arredores, repercutiu imediatamente no meio político. Nesta quinta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala em “pacificação” após o caso em Brasília, enquanto ministros e deputados aliados do governo aproveitaram para criticar a PL da Anistia, em discussão na Câmara dos Deputados.

“Já passou da hora de o Brasil voltar a cultivar um ambiente adequado para que as diferentes ideias possam se confrontar pacificamente, e que a força dos argumentos valha mais que o argumento da força”, postou o ex-presidente.

Filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL_RJ) compartilhou a mesma mensagem do pai em suas redes sociais. Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) optou por não comentar o incidente.

Com informações da Tribuna do Norte

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