Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para que investigue o escândalo de irregularidades no programa Cozinha Solidária, do governo federal, diante da denúncia publicada no jornal O Globo de que ONGs ligadas ao PT foram contratadas para produzir e distribuir refeições, mas não estariam cumprindo o previsto nos contratos. Em visitas aos endereços fornecidos por essas entidades, não foram encontrados sinais de produção ou distribuição de alimentos.
O Ministério do Desenvolvimento Social informou que acionou a Polícia Federal para investigar o caso, e que iniciou visitas de fiscalização e está colaborando com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) para apurar os fatos.
E o ministério, comandado pelo petista Wellington Dias, libera R$ 5,6 milhões para ONGs alimentarem pessoa com fome e não fiscaliza a aplicação correta do dinheiro? E nem para verificar a situação dessas pessoas? Perguntas que não querem calar.
Além do contrato de R$ 5,6 milhões com a ONG Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa) para a distribuição de refeições a populações vulneráveis, a mesma ONG estabeleceu um acordo de R$ 5,2 milhões com o governo para promover cursos de capacitação a moradores de baixa renda na periferia de São Paulo.
Outros parlamentares da oposição também reagiram às denúncias, solicitando investigações por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do TCU. Buscam esclarecer se as ONGs contratadas realmente existem e como está sendo feita a prestação de contas do programa.
O governo federal afirmou que, caso sejam confirmadas irregularidades, adotará as medidas cabíveis, incluindo a suspensão de repasses, a exigência de devolução de recursos e a inabilitação das entidades envolvidas.
Criticou Marinho: “O PT distribui quentinhas fantasmas e mostra que saqueia o Brasil até na fome dos mais pobres! Em Lula 3, dinheiro público some, aliados enriquecem e o povo passa fome! Por isso, acionamos o TCU para que esse escândalo seja investigado!”.
BZN
