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Rodoviários e empresários tentam acordo para evitar greve na quinta-feira

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Após o adiamento do início da greve no transporte público de Natal para esta quinta-feira (22), uma audiência na Justiça do Trabalho surge como alternativa para que trabalhadores e empresas do setor entrem em acordo e evitem a paralisação nos serviços. O encontro será mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, onde corria, até sua suspensão, ação coletiva movida pelo Sindicato dos Trabalhadores (Sintro/RN) contra o Sindicato das Empresas de Transporte Urbanos de Passageiros (Seturn), buscando a aprovação do dissídio coletivo da categoria. Caso não haja acordo, segundo o Sintro/RN, a greve está mantida.

De acordo com a desembargadora do trabalho Maria do Perpetuo Socorro Wanderley de Castro, relatora da ação no TRT da 21ª região, a audiência foi convocada ‘dado o interesse envolvido para a comunidade’. A ação coletiva estava suspensa, a pedido dos trabalhadores e empresas, para elaboração de uma solução consensual, o que ainda não foi feito. O indicativo para a greve, no entanto, segue mantido para a quinta-feira, de acordo com o o Sintro. “Não estamos com o intuito de fazer greve só por fazer, queremos a solução do problema. No entanto, caso não haja nada de novo na audiência, mantemos o início da greve para a quinta”, afirma Arnaldo Dias, diretor executivo do Sintro.

Os trabalhadores reclamam que os benefícios como vale alimentação e plano de saúde não estão sendo pagos e que, juntos, chegam a pouco mais de R$ 400 por trabalhador. Já as empresas, em nota enviada à TRIBUNA DO NORTE na segunda-feira, pede que os motoristas aguardem a decisão judicial quanto ao dissídio coletivo, instaurado pelo próprio Sintro. O Seturn alegou, ainda, que o setor de transportes, nacionalmente, vive ‘sua maior crise’ e pede ‘revisão do modelo de remuneração, com instituição de subsídios’.

Tribuna do Norte

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