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Robinson defende a integração dos estados do Nordeste para fomentar a economia

ROBINSON DEFENDEU A INTEGRAÇÃO DOS ESTADOS NA INFRAESTRUTURA, O QUE AJUDARÁ A FOMENTAR A ECONOMIA DO NORDESTE COMO UMA UNIDADE. (FOTO:JULIO SERRA)

ROBINSON DEFENDEU A INTEGRAÇÃO DOS ESTADOS NA INFRAESTRUTURA, O QUE AJUDARÁ A FOMENTAR A ECONOMIA DO NORDESTE COMO UMA UNIDADE. (FOTO:JULIO SERRA)

O governador Robinson Faria foi um dos painelistas do Diálogo Público Nordeste 2030, realizado durante todo o dia de hoje, 21, em Fortaleza, Ceará. O evento, organizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), teve o objetivo de apresentar a visão de diferentes atores sobre os desafios e as possíveis soluções para o desenvolvimento sustentável da região. A reunião, da qual participaram todos os governadores, resultou em um documento técnico prospectivo neste sentido. “O ineditismo que estamos vivenciando neste dia aqui em Fortaleza é histórico. E nós, como governadores, queremos agradecer por essa parceria construtiva, pedagógica e cooperativa com o Tribunal de Contas da União”, destacou Robinson Faria.

O chefe do Executivo potiguar participou do painel 5, o último da tarde, acompanhado pelo governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho, e pelo Ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler. Respondendo perguntas dos participantes, Robinson defendeu a integração dos estados na infraestrutura, o que ajudará a fomentar a economia do Nordeste como uma unidade. Isso em relação, principalmente, ao escoamento do que é produzido nos estados. “Não podemos deixar nossas riquezas adormecidas, esperando anos pela construção de caminhos para sua distribuição”, assinalou, usando como exemplo a energia eólica, que ainda aguarda a conclusão de linhas de transmissão.  “É preciso união do Nordeste para diminuir o desequilíbrio da região em relação ao restante do Brasil”, continuou.

O governador do RN destacou também que a divida dos estados nordestinos com a União é pequena e que esse aspecto deveria gerar benefícios à região, e reclamou da desigualdade na distribuição de recursos e responsabilidades entre a Federação, Estados e Municípios.  “A reserva do fundo penitenciário não chega aos estados”, ilustrou. Sobre o que já está sendo feito no Rio Grande do Norte, Robinson citou o Plano Estadual da Educação, aprovado no início deste ano.

Ainda falou sobra a elaboração do Plano Plurianual (PPA) com participação popular; do projeto Governança Inovadora, que traz um novo padrão de gasto público e uma nova filosofia de gestão com metas; e do Parque Tecnológico do RN, que será um vetor importante na geração de emprego e no fomento das cadeias produtivas do RN. O diálogo, que contou com um público de cerca de 300 pessoas, era voltado para gestores da administração pública federal, estadual e municipal, auditores, setor produtivo, sociedade civil organizada, acadêmicos, entre outros.

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