O Índice da Construção Civil registrou em fevereiro aumento de 1,05% no Rio Grande do Norte, número que superou tanto a média nacional, quanto a média regional – que foram de 0,56% ambas. Os dados constam no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Assim, o estado potiguar alcançou o quarto maior aumento do país, atrás de Amapá (4,91%), Sergipe (1,31%) e Maranhão (1,18%). Estes foram os únicos estados a superarem a variação de 1 p.p. Já entre as menores, Acre (0,2%), Piauí (0,12%) e Rio Grande do Sul (0,11%).
De acordo com o IBGE, esse índice monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais em comparação com o mês anterior.
O custo por metro quadrado no estado do Rio Grande do Norte manteve-se como o menor do país pelo oitavo mês consecutivo. Contudo, aumentou para R$ 1.351,86. Na composição desse custo, a parcela material subiu para R$ 845,35. Na mão de obra, o custo ficou estável em R$ 506,51, em comparação com o mês de janeiro. A nível nacional, Amazônia, Rondônia e Piauí tiveram redução no custo material. Pará e São Paulo registraram queda no custo com mão de obra.
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.