A terra anda agitada no Rio Grande do Norte. Este ano, a média é de um terremoto a cada dois dias, segundo dados do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN). De 1º de janeiro ao dia 13 deste mês – data em que ocorreu o último abalo sísmico em território potiguar – já foram sentidos 147 terremotos no estado. O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2019, quando foram contabilizados 66 abalos.
O aumento dos fenômenos, no entanto, não significa que há motivos para preocupação. “Não há motivo para pânico. Estamos registrando mais abalos sísmicos porque estamos monitorando mais e melhor a terra”, disse ao Agora RN o professor Aderson Farias Nascimento, titular do Departamento de Geofísica e coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN.
Ainda de acordo com o professor, com o monitoramento sistemático do solo e das atividades das placas tectônicas, é natural que ocorra o crescimento dos registros de tremores”, acrescentou.
Um terremoto, ou simplesmente um sismo, é o resultado de uma súbita liberação de energia na crosta do planeta, geralmente por conta do choque entre placas tectônicas, o que cria ondas sísmicas. E essa é uma atividade bastante comum não apenas no Rio Grande do Norte, mas em praticamente em todo o Nordeste brasileiro.
Agora RN