A taxa de desemprego no Rio Grande do Norte alcançou 10,1%, posicionando o estado como o quinto com maior índice no país, conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad). Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (22) dizem respeito ao terceiro trimestre de 2023.
Ainda de acordo com o estudo, os trabalhadores potiguares tiveram uma renda mensal média de R$ 2.248 – um valor abaixo do nacional, que foi de R$ 2.982 no período. A diferença é de R$ 734 reais. Apesar disso, houve um aumento de 6,9% na remuneração dos potiguares em comparação com o mesmo período de 2022.
O IBGE indicou que a taxa de desemprego no estado permaneceu estável no período, com uma redução de apenas 0,4 em comparação com o mesmo trimestre de 2022. Na comparação com o trimestre de abril a junho, a queda foi de 0,2, classificando a situação da unidade federativa como estável. Apenas três estados, São Paulo, Maranhão e Acre, registraram queda no desemprego.
Em relação à mão de obra subutilizada, que engloba pessoas desocupadas ou subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, a taxa atingiu 25,3%, superando a média nacional de 17,6%. Além disso, 25,5% dos trabalhadores potiguares atuam por conta própria, seguindo a mesma média nacional. Apenas 66,3% dos trabalhadores no setor privado do estado possuem carteira de trabalho assinada.
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