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RN tem 1,3 milhão de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Rio Grande do Norte tem 1.329.000 pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza em todo seu território. É o que aponta a Síntese dos Indicadores Sociais 2020 divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (13).

Esse número representa 38% do total de 3.506.000 de habitantes do estado.

Estar abaixo da linha da pobreza, segundo o IBGE, é viver com rendimento domiciliar per capita inferior a 5,5 dólares por dia, o que dá cerca de R$ 436 mensais.

O relatório, que é referente ao ano de 2019, também apontou que cerca 10,2% da população potiguar vive na condição de extrema pobreza.

Isso significa que o rendimento per capita é inferior a 1,9 dólar por dia, o que dá cerca de R$ 151 mensais.

Ao todo, esse grupo é composto por 362.000 potiguares.

25% dos jovens não trabalha nem estuda

A pesquisa também levantou que um em cada quatro jovens potiguares não estudava e nem trabalhava em 2019. Ou seja, 25% dessa população no Rio Grande do Norte.

Ao todo, esse dado representa 195 mil pessoas entre 15 e 29 anos que viveram nesta situação em 2019.

Com esse percentual, o RN está abaixo da média do Nordeste (28%) e acima da média do Brasil (22%).

23% a menos de vagas intermitentes

O IBGE indicou ainda que o saldo de vagas de trabalho intermitentes caiu 23,5% no RN em 2019. O estado foi um dos três do país com queda.

Em 2018, o saldo foi de 1.382 vagas nessa modalidade. Em 2019, esse número foi de 1.057.

Além do RN, apenas Tocantins (- 66,1%) e Piauí (- 35,3%) também reduziram o saldo no mesmo período.

Implantada pela reforma trabalhista de 2017 (Lei 13.417/2017), a vaga intermitente é uma modalidade de prestação de serviços não contínua, em que ocorre alternância de períodos determinados em horas, dias ou meses de acordo com a demanda do empregador.

O empregado tem a carteira assinada e é remunerado conforme o período trabalhado. Bares e restaurantes são exemplos de estabelecimentos que adotam essa modalidade.

Vagas gerais também caem

O RN também registrou queda nas vagas formais: – 37% no saldo de empregos.

Em 2018, a criação de vagas teve um saldo positivo de 5.934 empregos. Em 2019, as admissões superaram as demissões em 3.741 vagas.

Na região Nordeste, apenas Piauí (-66,4%) e Ceará (-56%) também apresentaram redução no saldo geral de empregos formais em 2019.

G1RN

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