O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) prorrogou a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. A autorização partiu do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que atendeu ao pleito solicitado pelo Órgão.
Com a prorrogação, o produtor potiguar terá até o dia 30 de dezembro para adquirir a vacina e até 15 de janeiro para declarar o rebanho. Nesta etapa, a vacinação é obrigatória apenas para os animais de 0 a 24 meses.
“A prorrogação traz mais tranquilidade ao criador que ainda não garantiu a imunização do rebanho, mas vale ressaltar que a vacinação e também a declaração dos animais é de extrema importância. Um rebanho sem imunização pode gerar multas ao produtor, além da impossibilidade da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA)”. Mário Manso, diretor-geral do Idiarn.
O RN que conta com mais de um milhão de animais, é reconhecido, internacionalmente, como um estado livre da febre aftosa com vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2014, e não apresenta casos da doença há mais de 20 anos.
Mário Manso ainda reforçou sobre os bons resultados das últimas campanhas de vacinação: “Estamos desde 2015 entre as maiores coberturas vacinais do Nordeste, isso é fruto de muito trabalho de conscientização com os produtores. Esses números também são fundamentais para a permanência dos acordos de exportação já firmados e para a concretização de novos acordos, fortalecendo a economia local”.
A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.