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RN pode desobrigar uso de máscaras quando atingir 80% da população adulta totalmente vacina, recomenda Lais

FOTO: REUTERS

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/HUOL/UFRN) apresentou nessa sexta-feira (26) um novo relatório sobre o cenário da pandemia no Rio Grande do Norte. No documento o Lais recomenda a flexibilização do uso de máscaras em ambientes abertos quando o estado ultrapassar 80% da população totalmente vacinada contra a Covid (duas doses), o que deve acontecer na segunda semana de dezembro.

No mesmo documento, destaca a necessidade de se exigir o uso de máscaras em ambientes fechados (quando não estiver se alimentando) e no transporte público até alcançar 85% de toda a população do RN completamente vacinada.

Estados como Rio de Janeiro e São Paulo já anunciaram a flexibilização do uso de máscaras em ambientes abertos, “aspecto que denota os avanços no controle da pandemia em virtude do forte processo de imunização”.

O Lais aponta que o RN tem 77% de sua população adulta totalmente imunizada (com duas doses da vacina ou com a vacina de dose única) e que está perto de atingir 90% da população adulta com a primeira dose da vacina.

Reforça ainda a importância da mobilização de municípios para ampliar o número de imunizados, com disponibilização de campanhas, pontos de vacinação itinerantes e ações efetivas, como a exigência do comprovante do esquema vacinal para a participação em eventos e descontos em estabelecimentos.

O levantamento indica que houve uma queda de 84% na média móvel dos pedidos por internações entre 31 de maio de 2021 e 23 de novembro de 2021, “reforçando o atual cenário de regressão da epidemia no Rio Grande do Norte”, o que “demonstra o controle da pandemia no RN, pois não há pressão sobre a rede assistencial”. Também não há pacientes aguardando a disponibilização de leitos na fila de regulação, de acordo com o relatório.

“Quarta onda”

O LAIS também se manifestou sobre uma possível “quarta onda” da pandemia na Europa. “É preciso esclarecer o que isso significa sem criar alarmes desnecessários na população. Hoje o que realmente está ocorrendo é que países da Europa que estão com uma menor cobertura vacinal, ou com maior número de pessoas resistentes à vacinação estão com novos surtos”, explica no relatório.

Analisa ainda que “é pouco provável que, diante do cenário de imunização, o Brasil passe pela mesma situação da Alemanha, Rússia ou da Áustria”.

Recentemente, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos em números relativos de pessoas adultas totalmente vacinadas.

G1RN

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