O Governo do Rio Grande do Norte, por meio das Secretarias de Estado da Administração (Sead) e da Tributação (SET), participou, entre os dias 29 e 31 de janeiro, do iLabthon, a primeira maratona do mundo para a criação de laboratórios de inovação no setor público. O evento, realizado de forma gratuita e 100% on-line, nos moldes de um hackathon, colocou os participantes em contato com dezenas de mentores especialistas em inovação, que ajudaram os servidores públicos a tirar suas ideias do papel e a desenvolverem projetos possíveis de implementação nas suas instituições. A iniciativa foi promovida pela Rede Conexão Inovação Pública, do Rio de Janeiro, cujo objetivo é fomentar e divulgar a inovação no setor público.
O iLabthon contou com a inscrição de 259 equipes, oriundas de 22 unidades da Federação e de quatro países diferentes. Durante o evento, os grupos tiveram a missão de desenvolver um projeto para a criação de um laboratório de inovação, que são espaços projetados para criar condições favoráveis para que a inovação ocorra, através do estabelecimento de um ambiente criativo e colaborativo. Além da competição, os encontros reuniram palestras, workshops e uma série de perguntas e respostas a respeito do tema do evento.
A Sead, por meio da Escola de Governo Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales (EGRN), inscreveu duas equipes: Ginga com Tapioca e Papa-Jerimum. Segundo os servidores que participaram do evento, além de se capacitarem, a ideia foi aproveitar a maratona para aprimorar o projeto da criação do Laboratório de Inovação vinculado à instituição. “Implantar um laboratório de inovação é um exercício baseado num sonho antigo da Escola de Governo do RN, por enxergar que a inovação é a melhor forma de criar uma cultura inovadora. O iLabthon veio em um momento propício e como apoio fundamental para capacitar as equipes e transformar o sonho em realidade”, afirmou a assessora técnica da EGRN e diretora-geral em exercício, Lúcia Pessoa.
Na maratona, os grupos discutiram estratégias com foco nas limitações impostas pela crise sanitária e econômica; serviços que poderíamos oferecer com qualidade; a estrutura necessária para que o laboratório tenha sustentabilidade; como o projeto poderia gerar aprendizagem contínua e uma cultura de inovação; e, como isso será comunicado aos diversos atores para que a gente consiga melhorar o padrão dos serviços públicos prestados para promover uma real cidadania ao povo potiguar. Distintamente, o time “Ginga com Tapioca” teve como foco a elaboração de um projeto de Laboratório de Inovação voltado para a melhoria dos processos internos, enquanto o time “Papa-Jerimum” trabalhou na perspectiva externa do atendimento ao cidadão.