
Em um ano, o número de trabalhadores formais cresceu 0,85% no Rio Grande do Norte. Em 2022, o estado contabilizava 131,5 mil trabalhadores formais, enquanto em 2023 esse número subiu para 132,6 mil. Embora o aumento percentual seja pouco expressivo, a ocupação o, a ocupação de 2023 foi a maior da série histórica iniciada em 2007, quando o comércio do estado empregou 92.113 pessoas. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio 2023 (PAC 2023), divulgada nesta quinta-feira (7) pelo IBGE.
De acordo com o levantamento, 2023 foi o terceiro ano consecutivo de crescimento da ocupação no comércio potiguar após uma série de quedas registradas pela PAC a partir do ano de 2017. O número de 2023 também supera os patamares pré-pandemia.
Entre os três grandes grupos de atividades comerciais investigados na PAC 2023, o comércio varejista foi o que mais empregou no Rio Grande do Norte, com 95,2 mil pessoas ocupadas (71,7% do total) no período. O comércio por atacado veio em seguida, empregando 23,3 mil pessoas (17,6%). Já o comércio de veículos, peças e bicicletas empregou 14 mil (10,7%).
A PAC 2023 mostra um crescimento de 1,78% no número de unidades locais com receita de revenda no Rio Grande do Norte em relação ao ano de 2022, ou seja, houve um aumento na quantidade de empresas no comércio local. Em 2023, foram identificadas 21 mil unidades comerciais, frente a 20,8 mil no ano anterior. No início da série histórica, havia 17 mil empresas no estado, o que representa um crescimento de 22,64% em todo o período analisado.
No total, o comércio potiguar registrou R$ 70,9 bilhões em receita bruta de revenda de mercadorias em 2023, ficando em sexto lugar entre os estados do Nordeste. O montante representa 6,3% de participação nos mais de R$ 1,127 trilhão registrado na região. Em comparação com 2022, quando a receita bruta foi de R$ 63,6 bilhões, houve crescimento de 13,18%.
Remuneração dos trabalhadores
Apesar do aumento do número de trabalhadores formais empregados e do crescimento da receita bruta entre os anos de 2022 e 2023, a PAC aponta uma queda do salário médio pago ao pessoal empregado no comércio potiguar. O valor saiu de 1,5 salário mínimo (s.m.) em 2022 para 1,4 s.m. no ano seguinte. O salário médio em 2023 foi o mesmo pago no início da série histórica, em 2007 (1,4 s.m.).
Segundo o levantamento, o comércio por atacado liderou com o maior salário médio pago no comércio potiguar, 1,6 s.m., valor seguido pelo comércio de motocicletas, peças e veículos, que pagou 1,4 s.m., e pelo comércio varejista, que pagou 1,3 s.m. em média ao pessoal ocupado.
Os gastos totais com salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais do RN aumentaram 1,72%, saindo de R$ 3 bilhões em 2022 para R$ 3,1 bilhões no ano seguinte. Em 2007, era R$ 631 milhões.
Tribuna do Norte

