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RN e Brasil apresentam redução de sindicalizados

FOTO: DIVULGAÇÃO

O número de trabalhadores sindicalizados no Rio Grande do Norte teve uma redução de 2,6 pontos percentuais em 2019 em comparação com o ano anterior. Em 2018, 15,5% das pessoas ocupadas faziam parte de um sindicato, ou seja, 204 mil trabalhadores. Em 2019, o número passou para 12,9%, o que representa 170 mil. Portanto, a diminuição foi de 34 mil pessoas.

Esse é um dos resultados do módulo Características Adicionais do Mercado de Trabalho, 2019, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Com essa diminuição, o estado passou a ocupar a sétima posição entre os estados com o maior proporção de trabalhadores sindicalizados. Em 2018, o Rio Grande do Norte possuía o quarto maior percentual de pessoas ocupadas e filiadas a sindicatos (para o ranqueamento, as variações próprias de pesquisas amostrais não foram consideradas).

A analista do IBGE, Adriana Beringuy, levanta hipóteses para esse resultado no Brasil: “diante da tramitação da reforma da Previdência, em 2019, vários servidores públicos que reuniam requisitos para aposentadoria adiantaram seus pedidos. No primeiro semestre de 2019, houve mais pedidos de aposentadoria no setor público do que em todo o ano de 2018. Os servidores mais antigos costumam ser associados a sindicatos, e suas aposentadorias representaram uma queda na taxa de sindicalização”.

No Brasil, a redução foi de 1,3 ponto percentual entre 2018 e 2019. Das 27 unidades da federação, 23 tiveram diminuição nesse período.

No RN, 6,4% das pessoas ocupadas trabalham em veículos, como carros e motos

No Rio Grande do Norte, 6,4% dos trabalhadores tem um veículo automotor como “local de exercício do trabalho”. Isso corresponde a 65 mil pessoas ocupadas no estado. Entre as unidades da federação, Rio de Janeiro e Pernambuco também apresentam essa proporção, a segunda maior do Brasil. O Pará (7,4%) está no topo deste ranking.

Os dados de pessoas ocupadas que têm um veículo automotor como “local de exercício de trabalho” não incluem empregados do setor público e trabalhadores domésticos, quando esse é seu trabalho principal.

Além de carros e motocicletas, a pesquisa considera qualquer veículo automotor (caminhão, embarcação a motor, avião etc).

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