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RN corre o risco de ter vacinação contra a covid suspensa temporariamente, alerta Sesap

AINDA NÃO HÁ PREVISÃO PARA A CHEGADA DE UM NOVO LOTE DE VACINAS AO RIO GRANDE DO NORTE. FOTO: SESAP

O Rio Grande do Norte poderá suspender temporariamente a vacinação contra a covid-19 por falta de novas doses, segundo a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), Alessandra Lucchesi. O alerta foi feito nesta sexta-feira (12), em entrevista à Jovem Pan News Natal. De acordo com Lucchesi, ainda não há previsão para a chegada de um novo lote de vacinas ao Rio Grande do Norte, o que pode acarretar numa interrupção do processo de aplicação do imunizante, que teve início na segunda quinzena de janeiro. As informações são da Tribuna do Norte.

“As especulações que estão surgindo entre as unidades federadas são de um possível recebimento após o dia 23 (de fevereiro), mas não há nenhuma informação oficializada pelo Ministério da Saúde. Pelo quantitativo que nós recebemos, é muito provável que haja um hiato na vacinação”, revelou Alessandra Lucchesi durante a entrevista. A incerteza quanto à chegada de novas doses ao Estado tem a ver com a indisponibilidade da vacina (Coronavac) no País. “Nós temos um problema muito sério em nível nacional, que é a não disponibilidade desse insumo. E trabalhar em uma campanha de vacinação onde você não tem uma projeção de quantas doses vai receber e nem como operacionalizar, realmente é uma angústia muito grande que todas as unidades da federação têm vivenciado”, desabafou Lucchesi.

Na noite desta sexta-feira (12), pouco antes do fechamento desta reportagem, o Rio Grande do Norte havia vacinado 74.286 pessoas, de acordo com o portal RN+ Vacina, do Governo do Estado. O número corresponde a 28,3% da estimativa feita pela Sesap  (261.910 potiguares vacinados) para essa fase da imunização.

Apesar da provável suspensão temporária, Lucchesi garante que as doses que já chegaram ao Estado são suficientes para imunizar os idosos do 1º grupo, que compõem o público-alvo da atual fase de vacinação (aqueles com mais de 75 anos e que estão acamados, e também os que têm 90 anos de idade ou mais). “Nesse momento, precisamos fazer a priorização dos grupos. A partir dos dados que nós temos, de uma forma estimada ou aproximada, o quantitativo de doses enviadas aos municípios consegue sim, vacinar 100% dos idosos acima de 75 anos acamados e também os que fazem parte do grupo de 90 anos ou mais”, assegurou a subcoordenadora.

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