O Rio Grande do Norte começou a segunda-feira (7) com ocupação de 65,4% dos leitos críticos para covid-19 na rede pública do estado. A alta é puxada principalmente pela região Oeste, que registrava 86,7% de ocupação durante a manhã. Os dados são do sistema Regula RN, por meio do qual os leitos são administrados.
São 125 pessoas internadas em leitos críticos e 101 em leitos clínicos (para casos mais leves) na rede pública de saúde.
Na sexta-feira (4), o estado chegou a uma média de ocupação que não era registrada desde o início de agosto, quando os números de internação pela doença começavam a cair no estado.
No período, no entanto, o número de leitos disponíveis também caiu. No dia 10 de agosto, a rede de assistência chegava a contar com 306 leitos críticos abertos e funcionando na rede pública – o máximo em todo o período de pandemia. Nesta segunda-feira (7), são 191, dos quais 125 estão ocupados.
Com a confirmação do aumento de casos no estado, a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou a reabertura de 89 leitos críticos e clínicos, dos quais 53 são de UTI. A maioria deles, justamente na região Oeste, onde a pressão por leitos tem sido maior.
Os novos leitos anunciados pela governadora, não estavam no sistema até a manhã desta segunda (7).
Apesar da maior demanda, não havia pacientes em lista de espera durante a manhã. Ainda de acordo com dados da plataforma Regula RN, nos últimos três dias os pacientes aguardarem, em média, 3 horas e 42 minutos pela regulação e 2 horas e 57 minutos para transporte entre unidades de saúde.
Hospitais lotados
Um dos hospitais de referência para a covid-19 no estado, o Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade, que atende pacientes de Pau dos Ferros e outros municípios do Alto Oeste, está com todos os seus 10 leitos de UTI ocupados.
Em Mossoró, também no Oeste, dos 30 leitos do Hospital São Luís, apenas um estava sem pacientes na manhã desta segunda-feira. No Hospital Tarcísio Maia, eram sete leitos ocupados e dois disponíveis.
Na capital, o hospital mais pressionado é o Giselda Trigueiro, com 20 das suas 26 UTIs ocupadas.
G1RN