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RN começa aplicação da dose de reforço contra Covid a partir de 15 de setembro, diz Sesap

FOTO: CELIO DUARTE

O Rio Grande do Norte vai começar a aplicar a dose de reforço da vacina contra Covid-19 a partir do dia 15 de setembro, segundo definiu a Secretaria Estadual de Saúde Pública.

O reforço será aplicado em pessoas a partir dos 70 anos de idade, mas de forma decrescente, começando com aquelas com mais de 99 anos e reduzindo a faixa etária com o passar dos dias. Após os idosos, será a vez das pessoas com baixa imunidade (os imunossuprimidos).

Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Maia, a data foi definida de acordo com orientação do Ministério da Saúde, que também estipulou esse prazo para começar a enviar as doses do reforço.

  • Data de início: Sesap afirma que vacinação deve começar dia 15 de setembro, quando o Ministério da Saúde começará a enviar as doses extras aos estados.
  • Público-alvo: idosos com mais de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos)
  • Vacinas usadas na dose de reforço: Segundo a Sesap, serão usadas Pfizer e Oxford/AstraZeneca
  • Quem deve tomar (dos dois grupos): o reforço vale para quem tomou qualquer vacina usada na campanha de vacinação

A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose, para poder tomar o reforço.

Kelly Maia afirmou que o governo já começou o contato com os municípios sobre essa nova etapa da campanha.

“Esse grupo acima dos 70 anos foi o primeiro imunizado e com o passar dos meses essa proteção vai sendo diminuída, em especial para essa nova variante Delta, que agora tem uma possível circulação comunitária”, afirmou.

“Com a transmissão mais potente da Delta, é fundamental que essas pessoas estejam protegidas. Caso contrário, a gente vai começar a sentir a volta da doença, inclusive na solicitação de leitos, na internação, e possivelmente nos óbitos”, acrescentou Kelly.

As vacinas usadas para reforço serão a da Oxford e Pfizer, independentemente do imunizante usado no esquema vacinal do início do ano, segundo explicou a coordenadora.

Após as pessoas com mais de 70 anos – grupo estimado em mais de 209 mil idosos – o governo também deverá aplicar dose de reforço nos pacientes imunossuprimidos, que são pouco menos de 4 mil. São pessoas que vivem com HIV/Aids e outras doenças, como as degenerativas.

“Provavelmente, essa dose de reforço vai ser aquela que anualmente as pessoas vão tomar. A doença, em algum momento, vai virar sazonal, e ai, como a vacina da influenza (gripe), deveremos ter a vacina do coronavírus. Porém, percebendo que ainda existe uma circulação muito latente do vírus e que existem outras variantes circulando, entendeu-se que é fundamental essa dose de reforço para os seis meses”, considerou.

A coordenadora ainda afirmou que não existe previsibilidade para vacinação de outros grupos com a dose de reforço.

G1RN

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