No destaque do jornal Folha de S. Paulo “Pandemia no Brasil hoje”, a situação do Rio Grande do Norte aparece como ‘estável’, onde o número é constante de novos casos, mas ainda em volume significativo. No entanto, na capital potiguar a pandemia é ‘reduzida’. O modelo estatístico estima a velocidade da doença considerando intervalos de 30 dias.
O modelo estatístico desenvolvido pelos pesquisadores da USP Renato Vicente e Rodrigo Veiga se baseia na evolução dos casos em cada local (cidade, estado, país) e tem como parâmetro um período de 30 dias, com mais peso para o período mais recente. Com isso, é medida a aceleração da epidemia, ou seja, a forma como o número de novos casos cresce ou diminui. Os números são atualizados diariamente (a cada atualização, o dia mais antigo da série de 30 dias sai do cálculo).
Ao se considerar os 30 dias nessa análise, a tendência apresentada tende a ser mais sólida do que quando se considera períodos mais curtos. Por outro lado, a métrica demora mais para captar mudanças, pois os dados antigos influenciam no comportamento das informações mais recentes. Métricas como média móvel de sete dias, que a Folha também informa nos balanços sobre a Covid-19, são mais sensíveis para captar eventuais mudanças de tendências, mas também podem mostrar tendências que não virão a se confirmar no médio prazo.
Rio Grande do Norte
- População: 3.506.853
- Casos: 40.976
- Mortes: 1.498
- Situação: Estável – Número constante de novos casos, mas ainda em volume significativo