SELO BLOG FM (4)

Rio Grande do Norte completa 520 anos de história

FOTO: ARQUIVO

O estado do Rio Grande do Norte está completando 520 anos neste sábado, dia 7 de agosto. O aniversário é comemorado nessa data em alusão ao dia em que o Marco de Touros, um dos símbolos da colonização de Portugal, foi colocado na região, no ano de 1501.

A data oficial foi criada por meio da Lei 7.831, de 30 de maio no ano 2000. O Marco de Touros, segundo apontam os historiadores, é o monumento mais antigo deixado no litoral brasileiro pelas caravelas comandadas por André Gonçalves e Gaspar de Lemos, trazendo na comitiva o cosmógrafo Américo Vespúcio.

De acordo com dados do acervo do Memorial do Legislativo do RN, foi com base nos estudos e pesquisa que o então deputado Valério Mesquita, ao receber correspondência do historiador Marcus Cesar Cavalcanti, propôs o projeto de lei instituindo o dia 7 de agosto como data do aniversário do Rio Grande do Norte. A lei 7.831 foi aprovada no dia 30 de maio de 2000 e sancionada no dia seguinte pelo então governador Garibaldi Alves Filho.

Do ponto de vista jurídico, o Brasil nasceu ali, 7 de agosto de 1501. O marco do descobrimento que existe no centro de Porto Seguro, na Bahia, veio de Portugal entre 1503, dois anos depois.

O levantamento realizado por Marcus Cesar inclui pesquisas de Câmara Cascudo, Oswaldo Câmara e Olavo Medeiros. Já não cabiam mais dúvidas sobre a verdade histórica do Marco de Touros. O próprio Cascudo já havia dito que o Marco Colonial de Touros muda a rota do descobrimento. Do ponto de vista jurídico, o Brasil nasceu na costa do RN, no antigo Arraial de Touros, hoje Praia do Marco, município de Pedra Grande.

O ex-deputado Valério Mesquita, que também é escritor e sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do RN, aproveitou o III Encontro Regional dos Institutos Históricos do Nordeste Brasileiro, realizado em Natal, em maio de 2000, para divulgar aquela iniciativa parlamentar, na presença de destacadas autoridades, como o ministro da Cultura Francisco Welfort, do ex-ministro Almino Afonso e dos presidentes dos Institutos Históricos do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram

1 Comentário

  • A taba de Poti foi tomada pela precarização e é hoje um chão atrasado, sem perspectivas de futuro. Retrocedemos no tempo e no espaço. Nossa apática classe política, porém sanguessuga, permitiu que fôssemos ultrapassados pela Paraíba até no valor global do orçamento público. Portanto, nada a comemorar. A menos que tenhamos espírito de hienas.

Comente aqui