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Riachuelo reabre lojas em três estados, mediante flexibilização; RN fica fora por tempo indeterminado

FOTO: DIVULGAÇÃO

O CEO da Riachuelo, Flávio Rocha, anunciou nesta quarta-feira, 22, em entrevista à rede CNN, a reabertura de seis lojas da rede em três Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina. “Isso significa tão somente 2% das nossas lojas em caráter quase experimental para testarmos os protocolos”, ressaltou o empresário. Ele não citou quando as lojas do grupo em Natal e interior do Rio Grande do Norte serão reabertas.

Na entrevista, Flávio Rocha destacou que a reabertura dos empreendimentos comerciais ocorrerão “apenas nos municípios que têm grande folga em suas UTIs e sistema hospitatar e que têm registrado muito poucos casos”, explicou. “Vamos reabrir com protocolo extremamente rigoroso, priorizado o autosserviço, com instruções muito severas de higiene, de álcool gel, colaboradores com máscara”, frisou.

Na semana passada, o empresário criticou em entrevista à coluna Painel, da Folha de São Paulo, a paralisação do comércio e disse que há um “falso dilema” na discussão sobre importâncias de vidas e da movimentação da economia. “Ou são vidas ou é a economia. Não se trata disso. O bem maior é a vida. Não são só vidas do coronavírus. São vidas que serão perdidas com desemprego, desalento, violência, que serão mais numerosas”, afirmou o empresário.

Rocha fez comparações entre as mortes provocadas por H1N1 ou por acidentes de carro com aquelas que o novo coronavírus vem causando. Segundo ele, apesar das mortes de trânsito, não há nenhum pedido para que os veículos parem de circular, por exemplo.

“Poderíamos ter evitado mortes proibindo o automóvel, com um impacto muito menor do que desligar toda a economia: bastaria desligar os veículos. Pouparia 10 mil vezes mais vidas do que o coronavírus”, comparou o empresário.

A Riachuelo suspendeu as atividades de lojas e fábricas da marca. Flávio Rocha, que é um dos principais empresários do país e críticos do sistema tributário nacional, voltou a falar sobre a necessidade de se desonerar a folha de pagamento, defendendo, mais uma vez, o tributo sobre movimentação financeira.

“Não adianta jogar dinheiro de helicóptero, se continuar com o aspirador de dinheiro ligado, ou seja, a arrecadação de impostos, principalmente os incidentes sobre a folha. Há maneiras de não parar a economia sem colocar a população em risco”, diz.

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