O processo que investiga o desvio de R$19 milhões no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), poderá ganhar novos contornos. O ex-diretor administrativo do Órgão, Gutson Reinaldo Bezerra, principal réu no processo, quer revelar como ocorria todo o esquema fraudulento e inclusive indicar nomes de pessoas que seriam as mentoras dos crimes, por meio de uma acordo de delação premiada com o Ministério Público. Em troca, Gutson teria a sua pena reduzida.
Segundo as investigações, os desvios no Idema ocorreram entre os anos de 2013 e 2014, e totalizaram R$ 19,3 milhões, sendo 70% desse valor repassado para Gutson Reinaldo. O réu teria recebido R$ 13,2 milhões , sacados em espécie. Parte dos recursos desviados também era repassada em cheques e restava ainda 10% a ser rateado entre os demais participantes do esquema criminoso.
De acordo com o advogado Fábio Hollanda, o ex-diretor tem detalhes sobre todo o esquema , mas só revelará a justiça, caso seja acordada a delação premiada. Ainda não existe confirmação se o Ministério Público irá aprovar o acordo.