Sindicatos de Turismo do Rio Grande do Norte se uniram para realização de ato contra a manutenção da estrutura do antigo Hotel Reis Magos, localizado na Praia do Meio, em Natal. Considerando o antigo Hotel como “Retrato do Atraso”, as entidades se reúnem no próximo domingo, dia 13 de outubro, às 15h, na Praça dos Gringos e de lá seguem em carreata até o Hotel Reis Magos.
Fazem parte do manifesto:
O Sindicato dos Guias de Turismo, Sindicato dos Gugueiros / Sindicato das Empresas de Turismo e o Sindicato dos Transportadores de Turismo.
Todos pela Demolição
A demolição da estrutura já foi defendida pelos mais diversos órgãos públicos e privados, o tombamento não é viável, o prédio se encontra em ruínas, acumulando focos para o vilão Aedes Aegypt, apresentando riscos para a população, além de não oferecer atratividade turística.
O prefeito Álvaro Dias, vem erguendo a bandeira da demolição para seguir à modernização. “Sou a favor da plenamente da demolição daquele hotel. Aquilo ali é o retrato da decadência da orla marítima de Natal”, disparou, em entrevista à Rádio 96. O prefeito afirmou ainda que o edifício é um “negócio horroroso” e além de concentrar focos de dengue, é fonte de doenças infecciosas.
Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon), “A cidade precisa debater e decidir com urgência, a revisão do atual Plano Diretor, não faz sentido perder tempo e energia com um assunto que já foi deliberado” pela justiça.
“Seguimos os posicionamentos do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e do Conselho Estadual de Cultura. O prédio está muito deteriorado. Sua estrutura gera um perigo imenso à população. Além disso, os donos da área já disseram que não têm interesse em recuperá-la e diversos segmentos da sociedade são a favor da demolição”, afirmou o Conselho Municipal de Cultura .
O vereador Felipe Alves defendeu, em seção ordinária para aprovação de moção da estrutura, que a região precisa se desenvolver. “Aquela região precisa se desenvolver e se voltar para o progresso e esse movimento passa diretamente pela demolição daquelas ruínas. A região está degradada, o local é abrigo para criminosos que cometem delitos e se escondem no terreno. A situação do local impacta negativamente também na saúde, uma vez que na área foram encontrados focos de doenças como dengue, zyca e chicungunya”, defendeu Felipe.