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PPS diz que, ao contrário do que ocorre com o deputado Souza, votos de Laura Helena “não foram obtidos sob acusação de crime eleitoral”

ALEXANDRE GUSMÃO: “NÃO NOS CABE FALAR SOBRE A SUSPEITA DO DEPUTADO SOUZA TER OBTIDO SEUS VOTOS MEDIANTE FAVORECIMENTO ECONÔMICO”

O secretário geral do Diretório Estadual do Partido Popular Socialista no Rio Grande do Norte (PPS/RN), Alexandre Gusmão, enviou pedido de Direito de Resposta ao BLOG DO FM, para responder a um outro pedido de resposta, encaminhado pela assessoria jurídica do deputado estadual Manoel Cunha Neto, o Souza, que nesta quarta-feira (22), ao contestar matéria publica pelo BLOG, sob o título “Compra de votos: sob o risco de perder o mandato; deputado Souza deverá ser julgado até maio por abuso do poder econômico”, destacou que a suplente de deputada estadual, advogada Laura Helena, estaria desesperada, no afã de assumir um mandato que não lhe foi outorgado pelas urnas.

Em sua Nota, o PPS destaca que Laura Helena aguarda o julgamento da ação contra o deputado Souza com moderação e comedimento, e acrescenta que a sua legitimidade foi outorgada nas urnas pelo voto popular, esses sim sem questionamentos de meios artificiosos nem acusação de crime eleitoral que maculam a licitude da eleição do deputado processado.

O missivista do Partido Popular Socialista enfatiza ainda que não cabe ao PPS falar sobre a suspeita do deputado Souza ter obtido seus votos mediante favorecimento econômico e concessão de benefícios para eleitores, captação ilícita de votos, gasto ilícitos de recursos financeiros na campanha eleitoral, suposto caixa dois, utilização de recursos públicos, entre outros fatos.

Segue abaixo a noto em sua íntegra.

Sr. Blogueiro,

Em virtude da matéria que publicou como Direito de Resposta da assessoria jurídica do Deputado Souza, que responde processo de crime eleitoral perante o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, o Diretório Estadual do RN do Partido Popular Socialista – PPS/RN vem explanar acerca da falsa ilação feita à primeira suplente da coligação Sem Mudança Não Há Esperança 2, advogada Laura Helena, do PPS/RN.

De início é necessário destacar que nem o partido, nem a legítima suplente da coligação são parte no processo movido contra o parlamentar pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN).

Por não ser parte no processo, não nos cabe falar sobre a suspeita do Deputado Souza ter obtido seus votos mediante favorecimento econômico e concessão de benefícios para eleitores, captação ilícita de votos, gasto ilícitos de recursos financeiros na campanha eleitoral, suposto caixa dois, utilização de recursos públicos em proveito eleitoral através de pagamentos feitos pela Prefeitura de Tibau, entre outros fatos narrados na matéria que culminou com o citado “Direito de Resposta”.

O que cabe destacar no Direito de Resposta publicado é a total falta de conhecimento do processo eleitoral brasileiro. Causa espanto a inaptidão de conhecimento do sistema utilizado na eleição proporcional. O mandato de deputado estadual em questão foi conquistado pela soma dos votos de todos os candidatos da coligação.

A advogada Laura Helena é a suplente legítima da coligação tendo sua prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral. Sua legitimidade foi outorgada nas urnas pelo voto popular, esses sim sem questionamentos de meios artificiosos nem acusação de crime eleitoral que maculam a licitude da eleição do deputado processado.

E, diferente da falsa ilação contida na nota, aguarda o julgamento da ação com moderação e comedimento.

Alexandre Henrique de Gusmão Gonçalves

Secretário Geral do Diretório Estadual do PPS/RN

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