Em entrevista ao programa ‘12 em Ponto’, na 98FM, na tarde desta sexta-feira, o reitor pró-tempore do IFRN, Josué de Oliveira Moreira, afirmou que os alunos que promoveram recente protesto, que culminou em confronto com a PM, se mobilizaram com características semelhantes à técnica de guerrilha urbana do militante comunista Carlos Marighella.
Segundo ele, os estudantes que participaram do ato tiveram apoio do sindicato e o interesse do grupo passou longe da discussão sobre a volta às aulas.
Na ocasião, Josué não comentou se houve excesso por parte da Polícia Militar, mas se solidarizou com a guarnição, que usou spray de pimenta para dispersar o movimento. “Peço até desculpas a esses policiais, pois foram bastante xingados. Não é esse tipo de educação que promovemos no IFRN. Ainda bem que se trata de um pequeno grupo, que não representa a instituição. Preservamos pelo respeito e isso que ocorreu vai contramão do que pregamos. Fico perguntando ao empresário que observa tudo isso, assim como os pais, pois, além de educar, também preparamos esses jovens para o mercado de trabalho”.
O reitor explicou que solicitou a Polícia Militar ao local, após ser orientado pela Polícia Federal, que não teria efetivo suficiente para controlar o numeroso grupo de estudantes. Ele também não quis responder se é a favor ou contra a permanência de tropas militares na instituição, mas não descatou a necessidade em caso de distúrbio mais grave. “Minha vida está em jogo, assim como de várias pessoas. É preciso que haja segurança para garantir a integridade física do cidadão”.
