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Reforma Tributária vai deixar mais caro outro item do churrasco

FOTO: GETTY IMAGES

Na mais recente atualização do panorama tributário brasileiro, a reforma tributária trouxe alterações substanciais que impactam diretamente o bolso do consumidor. A exclusão de itens importantes da lista de alíquotas zeradas, especialmente as proteínas animais, tem gerado debates acalorados no Congresso Nacional, refletindo diretamente nos preços ao consumidor final.

Uma das mudanças mais comentadas foi a decisão de não zerar a tributação sobre as carnes bovinas, como a picanha. Apesar dos esforços e da vontade política de algumas esferas do governo, o Congresso optou por manter uma carga tributária parcial, contrariando as expectativas de muitos brasileiros que esperavam uma redução nos preços desses produtos essenciais.

Historicamente, o debate sobre a tributação da picanha no Brasil tem sido intenso. Desta vez, a decisão tomada pelo grupo de trabalho liderado por Arthur Lira, presidente da Câmara, deixou muitos consumidores insatisfeitos. A partir de agora, a picanha, juntamente com outras carnes bovinas, será taxada com uma alíquota inicial de 40% da taxa geral, o que pode manter seu preço em patamares elevados.

Perguntas Frequentes: Por Que as Proteínas Animais Foram Excluídas da Alíquota Zero?

A exclusão das proteínas animais, particularmente a picanha, da alíquota zerada de IBS e CBS ocorre em um contexto de negociação e disputa política. Segundo declarações do relator, Cláudio Cajado, nunca esteve nos planos incluir carnes na lista de cesta básica devido à complexidade e ao impacto potencial na arrecadação tributária.

Outras Alterações Relevantes na Reforma Tributária

Além da controversa decisão sobre as carnes bovinas, a reforma tributária também modificou a tributação de outros produtos. Bebidas alcoólicas e veículos elétricos, por exemplo, agora estão sujeitos ao Imposto Seletivo (IS). Esta medida visa desincentivar o consumo excessivo de álcool e fomentar práticas sustentáveis no setor automotivo, ainda que possa representar um aumento nos custos para o consumidor final.

O impacto da nova tributação não se limita apenas aos itens de consumo direto, como bebidas e veículos. Jogos de azar também foram incluídos sob o Imposto Seletivo, refletindo uma estratégia do governo para combater os efeitos sociais negativos associados a estas práticas. Essa abordagem indica uma tentativa de balancear a necessidade de arrecadação com a promoção de hábitos saudáveis e seguros na sociedade.

Em resumo, a recente reforma tributária revela uma tentativa de ajustar a política fiscal do país às necessidades econômicas e sociais do momento. A inclusão de novas categorias de impostos e a manutenção das taxas em produtos como a picanha mostram o desafio de equilibrar arrecadação, consumo e impactos sociais em uma economia complexa e diversificada como a brasileira.

Terra Brasil Notícias

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