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Reforma trabalhista acabou com a mamata do PT, diz Rogério Marinho

FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

“Sabe qual o real motivo para os ataques do PT contra a reforma trabalhista? É que acabou a mamata. Acabou o imposto sindical obrigatório que bancava militância. Os sindicatos perderam R$ 4,7 bilhões por ano”, afirmou o pré-candidato ao Senado Rogério Marinho (PL), ao rebater as críticas que tem recebido de parlamentares petistas sobre a revisão da reforma trabalhista. Ao tentar minimizar o assunto, ele declarou que a “briga” da oposição contra a reforma é pelo fato dos sindicatos deixaram de receber dinheiro para financiar as manifestações do PT.

“Esse dinheiro servia para financiar as manifestações de esquerda, por isso, preste a atenção no tamanho das manifestações feitas pelo PT no Brasil de quatro anos para cá. Qual é o tamanho dessas manifestações?” Segundo Rogério Marinho, que enfatizou ainda que, embora a reforma tenha alterado mais de 100 pontos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não retirou direitos dos trabalhadores. “Tudo não passou de uma mentira pregada pelo PT e seus aliados”, afirmou.

E continuou: “Está faltando o dinheiro para comprar o pão com mortadela, está faltando o dinheiro para alugar o ônibus, está faltando dinheiro para dar a mesada para as pessoas irem aos comícios e manifestações. A gente tirou esse combustível, dizendo o seguinte, que o imposto obrigatório de um dia de trabalho passa a ser opcional. O trabalhador quer pagar seu sindicato? Pague. Se não quiser (pagar), ele não é mais obrigado. A gente tornou isso opcional e aí, de R$ 4,7 bilhões, passou para R$ 100 milhões por ano”, disparou.

De acordo com Rogério Marinho, em 2015 e 2016, quem foi que presidiu o Brasil? Se não estou enganado, era Dilma Rousseff, né? Do PT. Neste período, o governo federal apontou, por meio dos índices do CAGED – índice que define o número de empregos gerados por ano -, que o Brasil perdeu três milhões de postos de trabalho. Agora, em 2020 e 2021, a gente ganhou três milhões de postos de trabalho”, apontou.

“O que nós fizemos foi pegar uma lei de 70 anos atrás e modernizar. Não existia o teletrabalho, na época da pandemia da Covid-19, as pessoas escaparam trabalhando em casa. Quem regulamentou isso foi a reforma trabalhista. Você não podia dividir suas férias em três e quem definia era o patrão. Quem define agora é o trabalhador, incluindo seu parcelamento. Não tinha direito para terceirizado, mas a lei mandou tratar igual, no mesmo refeitório, da mesma forma, no mesmo transporte, no mesmo uniforme”, disse, em entrevista à Rádio Santa Cruz AM.

“Mais uma mentira pregada pelo PT e seus aliados”, dispara

Rogério Marinho explicou que a reforma foi uma lei ordinária, que pode ser aprovada no parlamento pela maioria dos presentes, ou seja, não precisa ter maioria absoluta. “Então, se você tiver 500 parlamentares e tiver 300 presentes, 151 aprovam. A maioria absoluta teria que ter 256 votos. A maioria absoluta é a lei complementar e a lei mais forte é a Constituição, onde estão os direitos do trabalhador é o artigo sétimo”, disse.

E continuou, ao afirmar que todas as suspeitas levantadas contra a reforma eram fantasiosas e mentirosas. “Na época, há quatro anos, foi feita uma campanha em todo o Estado dizendo: olha, a reforma trabalhista vai tirar o direito dos trabalhadores brasileiros. O sétimo artigo tem 34 incisos diferentes. Lá está, por exemplo, o que foi dito há quatro anos.

Vai acabar com a aposentadoria? não acabou. Vai acabar com o Fundo de Garantia? Faz quatro anos e não acabou. Vai acabar com o 13º salário? não acabou. Vai acabar com as férias? não acabou. Porque não podia acabar, era mais uma mentira pregada pelo PT e seus aliados”, pontuou.

Portal Grande Ponto

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