CONFIRMADO
Foi o próprio Hamilton Mourão quem oficializou as especulações de que não voltaria a ser vice de Bolsonaro em 2022. Comenta-se que o seu substituto será um civil.
VAI TER ELEIÇÃO
O vice-presidente afirmou que haverá eleições em 2022 – com ou sem o voto eletrônico. E acrescentou: “O Brasil não é uma republiqueta de banana”.
BASTIDORES DO PT
Garibaldi terá de continuar aguardando o esperado telefonema de Lula. Até que seja feito o acordo entre o MDB e o PT, quando, então, Fátima decidirá se o ex-governador será o seu candidato ao Senado.
E O FUTURO DO EX-PREFEITO?
Caso o noivado eleitoral entre Fátima e Garibaldi chegue ao altar, o projeto de Carlos Eduardo de candidatar-se ao Senado será arquivado. Seria um precoce suicídio político concorrer contra Garibaldi & Fátima – além disso, sem o apoio do prefeito Álvaro Dias.
QUEM ACREDITA?
À exemplo de Lula, que costuma dizer em entrevistas que não sabe se será candidato, agora é Bolsonaro quem diz não ter certeza se será candidato à reeleição em 2022. Seria bom demais para ser verdade. E, também, a única alternativa para evitar o extremismo político que vai transformar a disputa presidencial na eleição do ódio.
O ALVO DAS CRÍTICAS TEM NOME
O ministro do STF, Edson Fachin, que também é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou que “o sistema eleitoral do País encontra-se dasafiado pela retórica falaciosa, perversa do popularismo autoritário. Não é de espantar que um líder populista deseje criar suas próprias regras para disputar eleições”. Será que alguém seja tão distraído que ache que o tal “líder populista” seja Lula da Silva?
A NOVA CLASSE MÉDIA
Antes havia a alta e a classe média. Nas duas últimas décadas, surgiu, e não parou de crescer, a classe média pobre – com os pés adentrando na miséria. Desde a reforma da previdência do governo Fernando Henrique, os aposentados do INSS têm como vizinhos a pobreza. Sem poder sequer comprar remédios cujo preço foi jogado para o alto pelas fármacias e que já trocou a carne pelo frango. É essa maioria silenciosa, que, se fosse organizada, poderia desequibrar a eleição presidêncial.
BANDEIRA BRANCA
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, foi ao Palácio Alvorada e, segundo um assessor do Presidente, disse: “Sempre que o senhor ataca (o STF), tendo razão ou não, o principal prejudicado é o senhor”. Mas o assessor não revelou a resposta de Bolsonaro.
BASTA!
O que Luiz Fux disse a Arthur Lira: “Se ele não parar os ataques, todos ficarão contra o Presidente na Corte. Do jeito que está, não dá mais para ficar sem reagir publicamente. Ele tem de parar”. Dizem que Lira saiu da audiência fazendo o Sinal da Cruz.
AMEAÇA
O que o ministro Luís Roberto Barroso fará se Bolsonaro não deixar de falar em fraude no sistema eletrônico de votação. Abrirá um inquérito e intimará o Presidente a depor e provar as fraudes que teriam existido nas duas últimas eleições presidenciais.
ARROGÂNCIA
Etimologicamente, a palavra arrogância deriva do verbo latino “adrogare, que significa exigir para si. No Império Romano, era utilizada para definir alguém que se considerava no direito de impor um reconhecimento que não lhe cabia. A arrogância e seus derivados hoje estão em alta, tanto na vida pública, quanto nas redes sociais. (Padre João Medeiros Filho: julho, 2021).
A CRISE CUBANA
Tema que suscita debates são os protestos repetidos em Cuba, rompendo a magia dos mitos revolucionários. O governo cubano acusa o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos em 1962. (…) O boicote americano não é a única causa do problema econômico da ilha. (…). Cuba não se reformou. Viveu dos favores da União Soviética, que acabaram. Hoje, usufrui “migalhas” da falida Venezuela. O governo para manter-se paga salários astronômicos aos militares (exemplo de Maduro) e falta comida para a população. Em decorrência dos protestos há mais de 200 pessoas presas ou desaparecidas. A imprensa amordaçada e a Internet suspensa. (Ney Lopes, jornalista, ex-deputado federal, 21.7.21).
