VAI COMEÇAR NOVA CORRIDA ELEITORAL
Terminada a maratona das prefeituras, os olhos dos eleitores estão voltados para os corredores da corrida pelo Governo do Estado.
Até então, só havia uma candidatura: a de Fátima Bezerra, que, perdida em Natal, centralizou a reeleição no interior, com o objetivo de manter ou conquistar o maior número de prefeituras – que, aliás, é a estratégia nacional do PT.
O poder do cofre e da caneta fazem a diferença nas eleições municipais, principalmente se o governador(a) estiver surfando na onda da popularidade.
Pelo menos neste momento, este não é o caso de Fátima Bezerra, cujo balão vem murchando depois da (fácil) vitória de 2016.
As coisas serão diferentes em 2022.
CONSTATAÇÃO
De quem participou da Corte de Bolsonaro: “O poder inebria, corrompe e destrói”. A frase é do General Otávio Rêgo Barros, ex-porta voz da Presidência – onde teve excelente atuação, mesmo sem ser jornalista. A demissão deste general foi um flagrante erro do Capitão.
O SIGNIFICADO DA VITÓRIA EM NATAL
Uma boa atuação eleitoral em Natal é um trampolim que credencia uma candidatura ao Governo do Estado. Aprovado nas pesquisas de opinião pública, Álvaro Dias saiu da campanha maior e melhor credenciado para a grande corrida de 2022.
É claro, como as sabe, que não existem regras imutáveis no difícil jogo eleitoral. Um petista lembra, com o peito estufado da prepotência, que “Fátima destruiu a estátua de Carlos Eduardo dos pés à cabeça”.
Vale lembrar duas coisas: que o ás das cartas do filho de Agnelo se limitava a Natal e ressaltar o desgaste de Fátima depois que chegou ao poder. Além disso, é fundamental saber que a base eleitoral que garantia as eleições para deputado estadual de Álvaro Dias estavam no interior. Uma sólida base que Carlos Eduardo nunca teve.
QUANDO COMEÇARÁ A LUA DE FEL?
Até quando vai durar a lua-de-mel da imprensa brasileira com Joe Biden? É ilusão – ou desconhecimento de seu perfil biográfico – vender a ideia ao público de que ele é de esquerda. Não é e nunca foi. O novo presidente sempre pertenceu ao Sistema do poder que governa os EUA.
Por isso que nas eleições primárias onde sua vice foi eliminada, Kamala Harris atacou Biden de ser “conservador” – no pior sentido pejorativo do termo. A América estava precisando de um conciliador, que, sob todos os aspectos, fosse o oposto do incendiário Donald Trump.
O VIRUS, O ROUBO, A IMPUNIDADE
E em que ficou o grande roubo protagonizado por um negócio para ganhar dinheiro dos estados nordestinos chamado Consórcio Nordestino.
Situado lá longe, na Bahia, também palco da roubalheira da construção do estádio de futebol da Copa, esse Consórcio, dirigido por petistas, arrancou a toque de caixa mais de R$ 48 milhões dos governos estaduais – dinheiro do Governo Federal enviado para o combate ao vírus chinês.
O Secretario Estadual da Saúde, Cipriano Maia, um dinossauro do PT, meteu a mão no bolso do povo e pagou (antecipadamente) quase R$ 5 milhões pela compra de alguns respiradores superfaturados – que não chegaram e jamais chegarão ao RN.
O escândalo virou notícia em 11 de junho, mas, como outros escândalos da pandemia, deixou de ser notícia e já caiu no esquecimento. Alguém sabe dizer como terminou o ensaio da CPI da Assembleia Legislativa?
QUEM É NOTÍCIA
Palmas de pé para uma das luzes brilhantes da cidade dos Reis Magos: DIÓGENES DA CUNHA LIMA, que este ano está comemorando 36 anos na Presidência da Academia de Norte-Rio-Grandense de Letras. Pelo muito que já fez – e continua fazendo – jamais se poderá dissociar o seu nome da História do nosso Templo das Letras. Como testemunha jornalístico de seu trabalho, da sua integral e entusiástica dedicação a Academia, transmito os meus aplausos virtuais ao ilustre escritor e advogado.
