SERÁ QUE VAI SER ASSIM?
O que o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que vai acontecer no Brasil em 2021: – “Estamos disparando uma onda de investimentos. O grande desafio de 2021 será exatamente esse. O Brasil será a maior fronteira de investimento do mundo. Quer investir em petróleo? Vai ter. Quer investir em gás natural? Tem. Quer investir em ferrovia? Tem”.
Menos, Paulo Guedes, menos.
À BEIRA DO ABISMO
A crise econômica que atingiu o pique no desgoverno de Dilma, continua lá em cima com Bolsonaro. Em 2020, 243 mil pessoas estavam desempregadas no Rio Grande do Norte, e, em milhares de casos, sobrevivendo com biscates no território da pobreza.
O SUSPIRO ARTIFICIAL
Com a crise dentro da crise provocada pela pandemia, o Governo Federal foi obrigado a criar a toque de caixa o Auxílio Emergencial. Apesar de ter havido incontáveis pagamentos ilegais, inclusive a funcionários públicos e políticos, durante seis meses esse Auxílio foi o único escudo que o pobre teve contra a fome.
No Rio Grande do Norte, 96.152 mil lares foram contemplados com o Auxílio Emergencial.
E AGORA?
Não é bom nem pensar o que poderá acontecer se o Governo Federal suspender de imediato e totalmente o Auxílio Emergencial.
A própria atividade econômica centrada nos supermercados irá sentir, passada a euforia ilusória das festividades de fim-de-ano, a retração do consumo da chamada classe dos “menos favorecidos”.
AS VOZES DA CIÊNCIA
“A vacinação e os antibióticos são os grandes responsáveis pela qualidade de vida que a humanidade tem atualmente” (Margareth Dalcolmo, médica, pneumologista, do Instituto Fiocruz, RJ).
BOATO? SÓ BOATO?
Por enquanto, são vozes sussurradas nos corredores do PT: “Carlos Eduardo poderá ser o candidato de Fátima ao Senado”.
Tudo é possível na política, até o que parecia improvável. Com o ex-prefeito no seu palanque, Fátima, que é fraquíssima na capital, deslocaria para sua reeleição os votos que iriam para Álvaro Dias, seu provável adversário em 2022.
Mas a troca seria vantajosa para Carlos Eduardo? Pois em 2020 o PT só conseguiu eleger três prefeitos.
E o interior é eleitoralmente o calcanhar de Aquiles do filho de Agnelo Alves.
BASTIDORES DO JORNALISMO
O velho leão estava ferido e sangrando.
Sem se despedir, sem avisar a ninguém, deixou na mesa a diagramação da primeira página, e, no horário habitual, foi embora. Mas não voltaria no dia seguinte – nem nos outros dias.
Apenas Paulo Bittencourt sabia – porque soube pelos médicos – que a enfermidade de Costa Rego era incurável.
Como isso aconteceu há muitos anos, fica o registro de que Costa Rego simbolizava o espirito e o estilo do jornal, conservando inclusive os inimigos de Edmundo Bittencourt – o fundador e dono único do jornal.
Paulo, o herdeiro de Edmundo, decidiu que Antônio Callado seria o seu substituto, porém conservou o nome de Costa Rego no cabeçalho do Correio. Oficialmente, o Redator-Chefe continuava sendo Costa Rego, aquele que havia recusado o convite para ser ministro com uma frase antológica: “O presidente pode demitir o ministro, mas não pode demitir o Redator-Chefe do Correio da Manhã”.
E nem Costa-Rego seria demitido pelo dono do Correio da Manhã.
Somente quando aconteceu o inevitável, é que o nome de Antônio Callado apareceu no cabeçalho do Correio da Manhã como Redator-Chefe.
BALANÇOU, MAS (Ainda) NÃO CAIU
Pulou a murada da Vênus Platinada a notícia de que Renata Vasconcellos estava estressada. Chegou-se a dizer que teria feito um desabafo em voz alta: “Não aguento mais”.
A frase foi ouvida depois que ficou sabendo que Maria Júlia Coutinho estaria lutando para substitui-la no Jornal Nacional.
Com a atual crise que levou a demissão de tantos artistas e com o mais alto salário do telejornalismo feminino, que oscila entre R$ 350 mil e R$ 550 mil mensais, Renata estaria prestes ser demitida. Se não foi, segundo foi divulgado, deve-se ao contrato que lhe assegura uma indenização bilionária se for interrompido sem uma concordância entre as duas partes.
Para livra-se do estresse, Renata ficou afastada do bancada do JN (junto com William Bonner) durante duas semanas – e quem sentiu a falta da dupla?
AVISO PARA 2021
“Bicho só saí do mato quando está com fome” – e quem deixou de passar não quer voltar a passar fome.
E como evitar que isso aconteça, sob o flagelo social da pandemia, sem a ajuda do Governo Federal?