Os cofres do município encerram o ano de 2019 bem abastecidos. Cerca de R$ 5,5 milhões provenientes do repasse de verba mensal obrigatória do Executivo ao Legislativo municipal. O montante que voltará aos cofres municipais é a maior devolução da história da Câmara de Natal e representa uma grande economia feita pelo Parlamento.
O protocolo de devolução acontece nesta sexta-feira, 27, no Palácio Felipe Camarão. Já o valor economizado retornará aos cofres do Executivo no próximo dia 29 de dezembro.
De acordo com o presidente da Casa, vereador Paulinho Freire (PSDB), a conquista reafirma o compromisso com a austeridade e a eficiência na gestão pública, pilares prioritários da sua gestão. “É de conhecimento geral que o momento econômico do país continua exigindo adequações. Assim, tomamos medidas como redução de cargos comissionados, corte de diárias, horas extras, gratificações, passagens aéreas, buffet e redução da frota de veículos. Trata-se de uma questão de zelo com o dinheiro do contribuinte e de administrar com responsabilidade. Planejamos isso no início do ano e conseguimos executar, conforme a meta estabelecida”, destacou.
O presidente da CMN também ressaltou a parceria dos vereadores, que contribuíram para a otimização dos recursos. “Acreditamos que essa devolução é fruto da compreensão do parlamento sobre a necessidade de otimizar recursos, gerar economia e contribuir, efetivamente, para a qualificação dos serviços prestados pelo poder público ao conjunto da população”, enfatizou.
Paulinho Freire ainda frisou a importância de encerrar o ano com um balanço positivo, que inclui metas cumpridas e contas da gestão em dia. “Em 2002, quando presidente, já fiz devolução de verbas ao Executivo. Agora, chegando nessa época de festas de fim de ano, considero esse o maior motivo para minha comemoração. É gratificante devolver recursos em benefício da população, considerando que esse é fruto de um trabalho voltado à economia e prudência de gastos. Certamente, no próximo ano, continuaremos com práticas voltadas à transparência no trato do erário público, com método e participação popular”, finalizou.