Líder em audiência, a Globo é a única emissora de TV na lista. Ocupa o sexto lugar, com valor de mercado de US$ 3.295 bilhões, o equivalente a R$ 17,4 bilhões. O principal canal da família Marinho vale dez vezes o SBT de Silvio Santos, que em 2019 foi avaliado no mesmo levantamento em R$ 338 milhões, cerca de R$ 1,7 bilhão.
Apesar da posição privilegiada, a emissora carioca teve queda de valor nos últimos dois anos. Em 2019 estava na quinta colocação com US$ 3.624 bilhões. No ano anterior, valia US$ 4.318 bilhões. Em 2017, quando apareceu pela primeira vez entre as 10 marcas brasileiras mais valiosas, sua avaliação era de US$ 4.123 bilhões.
O faturamento anual da TV fundada por Roberto Marinho em abril de 1965 gira em torno de R$ 10 bilhões. No momento, a empresa passa por profunda reestruturação financeira, com demissões de funcionários, não renovação de contratos de artistas e corte de custos de produção.
A crise econômica anterior à pandemia de covid-19 e a retração de verbas publicitárias (queda de 30% no primeiro semestre) imposta pelo novo coronavírus pioraram a situação já delicada das principais redes de TV do Brasil. As ‘top 5’ — Globo, SBT, RecordTV, Band e RedeTV! — foram obrigadas a reduzir investimentos e buscar novas fontes de receitas.
As 10 marcas brasileiras mais valiosas:
1.Itaú (Instituição financeira): US$ 8,2 bi
2.Skol (Cerveja): US$ 6,7 bi
3.Bradesco (Instituição Financeira): US$ 6,1 bi
4.Magazine Luiza (Varejo): US$ 5,1 bi
5.Brahma (Cerveja): US$ 3,7 bi
6.Globo (Emissora de TV): US$ 3,2 bi
7.Antarctica (Cerveja): US$ 2,5 bi
8.Renner (Varejo): US$ 2,2 bi
9.Amil (Cuidados da saúde): US$ 2 bi
10.Sadia (Bens de consumo): US$ 1,6 bi
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