(Da redação do Blog do FM) – Não abre nem para um trem:
Através de suas redes sociais, o deputado federal Rafael Motta (PSB) já deixou claro que será candidato ao Senado, apesar de ter sido desprezado pela governadora Fátima Bezerra (PT) que levou o Partido dos Trabalhadores a aprovar a aliança com o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), que é seu pré-candidato ao Senado Federal, e o deputado federal Walter Alves (MDB) como pré-candidato a vice-governador da governadora. Fátima, aliás, conseguiu o que ninguém poderia imaginar acontecer: ela transformou o PT em PB – “Partido dos Bacuraus”.
A insistência da governadora em “dar colo” a Carlos Eduardo Alves é um tiro que poderá sair pela culatra.
Rafael Motta partirá para a disputa para o senado com mais vantagem do que Carlos Eduardo, que não tem penetração eleitoral nos municípios, sofre de rejeição explícita não só em setores do eleitorado potiguar, como também de segmentos do próprio PT.
Esse cenário poderá transformar Carlos Eduardo no “lanterninha” da disputa eleitoral.
Jovem e com um mandato dedicado ao municipalismo, Motta tem a simpatia de segmentos da militância do PT, que foram obrigados a engolir o “senador de Fátima” de goela abaixo. A começar pela deputada federal Natália Bonavides (PT), que votou contra Carlos Eduardo Alves ser o candidato ao Senado, assim como também se posicionou contrária ao fato de Walter Alves ser o pré-candidato a vice-governador na chapa de Fátima Bezerra.
Bonavides, segundo informações reservadas que foram repassadas para o BLOG DO FM, poderá ser um dos nomes do PT que votará e pedirá, nos bastidores, votos para Rafael Motta.
Nesta segunda-feira (30), Rafael mandou um recado para a governadora Fátima Bezerra, ao dizer em seu Twitter que tem motivos suficientes para continuar com sua pré-candidatura.
“Receber o estímulo do povo e acreditar que é possível são motivos suficientes para não desistir e continuar. Boa semana a todos! ”, disse o parlamentar.
A postagem de Motta repercutiu de imediato junto aos internautas, que interagiram de pronto, tratando o parlamentar federal como ” o meu senador”.