PARA RAFAEL MOTTA, FAVORITISMO DE CARLOS EDUARDO NÃO SIGNIFICA QUE ELEIÇÃO ESTEJA DEFINIDA
(Por Flávio Marinho) O deputado federal Rafael Motta irá oficializar a sua candidatura a prefeito do Natal no próximo dia 20 de Julho, durante a convenção do seu partido, o PSB. Motta, em contato com o BLOG do FM, desatacou que fará uma campanha de conscientização do eleitorado sobre a importância de mudança da atual política vigente há anos em Natal. “A nossa proposta é fazer uma administração de vanguarda, pensando no cidadão”, disse.
O parlamentar destacou ainda que pretende buscar parcerias do poder publico com a iniciativa privada e implantar projetos bem sucedidos em outras capitais, em áreas estratégicas como saúde e educação. “Há várias propostas que deram certo em cidades, como Belo Horizonte, Brasília e Recife, e que põem ser implantados em Natal. São projetos interessantes, como o de educação materno Infantil e que é voltado para o primeiro emprego, este muito importante para os jovens, pois Natal é hoje uma cidade que convive com altos índices de desemprego”, explicou.
Embora a gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves registre, através de pesquisas, um expressivo índice de aprovação popular, Rafael Motta buscou minimizar este feito, alegando que a aceitação da administração municipal deve-se ao fato de Carlos Eduardo ter herdado da antecessora Micarla de Souza uma cidade totalmente desestruturada. “Micarla é a sua grande eleitora. Como a cidade estava abandonada, basta fazer o básico para se destacar. Até esse básico deixa a desejar”, enfatiza.
“Natal não é uma cidade grande, uma megalópole, mas sofre de todas as mazelas das grandes cidades. Tem muita violência, não tem uma saúde que funcione, o trânsito é caótico e falta mobilidade. Não tem leitos de UTI, agente de endemias nas ruas e foram fechados dois hospitais para fazer um Hospital Municipal que não funciona”, assinala.
Para Rafael Motta, o aparente favoritismo eleitoral de Carlos Eduardo não significa que a eleição esteja definida. “O maior percentual do eleitorado não sabe em quem votar. E campanha se faz com convencimento e com projetos exequíveis”, finaliza.
