O Censo Estadual da População em Situação de Rua, realizado pelo Governo do Estado, inicia a fase de aplicação em campo dos questionários da pesquisa. Nessa etapa, a pesquisa leva em consideração do tema: “Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua no RN: Diagnóstico e Intervenção nos Caminhos de Inovação no Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”.
Nesta segunda (29) e terça-feira (30), a ação ocorre no município de São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal. Na quarta-feira (1°), segue para Macaíba. O Censo é executado pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas).
De acordo com a coordenadora Geral e Orientadora da Pesquisa, Edivânia Lima, que também é coordenadora de Estudos e Projetos COEP/SETHAS, neste momento da pesquisa é importante a participação de representantes dos municípios no processo de prestação de informações sobre a localização dos pontos de concentração de pessoas em situação de rua.
A pesquisa conta com três modelos de questionário: o básico, aplicado a todas as pessoas em situação de rua; o da amostra, aplicado a uma a cada dez pessoas; e o das famílias, aplicado a pessoas responsáveis por menores de idade também em situação de rua.
No dia 26 de outubro, a Sethas fez o pré-teste de aplicação dos questionários no município de Macaíba, em parceira com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Abordagem Social do município.
Pesquisa
O Censo da População em Situação de Rua é realizado pela SETHAS em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (FAPERN) e o Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – Centro de Formação de Profissionais de Educação (IFESP).
A pesquisa, complementa Edvânia Lima, faz parte do compromisso social do Governo do Estado para efetuar um diagnóstico sobre a população em situação de rua para aperfeiçoar a gestão de programas e projetos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Rio Grande do Norte.
Todo o levantamento feito pela equipe de pesquisadores também vai gerar a produção de conhecimento e fortalecer os direitos socioassistenciais voltados para o público-alvo em questão. “As ações da pesquisa são de natureza investigativa e interventiva”, assinala a coordenadora.
O projeto tem duração de doze meses a partir da assinatura do termo de cooperação e a previsão é finalizar em agosto de 2022. A estimativa é que o relatório parcial seja divulgado em janeiro do ano que vem.