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QUE ABACAXI! Carlos Eduardo tenta renovar direção do PDT no RN, justificar êxodo de vereadores e ter contas aprovadas na sua gestão passada para salvar candidatura em 2022

A LEGENDA PRECISA REGULARIZAR SUA SITUAÇÃO PARA PODER LANÇAR CANDIDATOS NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Não está sendo fácil os últimos dias do presidente do PDT do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Alves, que ‘corre contra o tempo’ para tentar regularizar a situação de seu partido, em Brasília, e com isso salvar sua candidatura ao Senado nas eleições deste ano.

A viagem do pedetista ao Distrito Federal também será a oportunidade dele ajustar outras questões partidárias. Em pesquisa ao Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP3) da Justiça Eleitoral, observa-se que o PDT do RN é o único do Nordeste que está inativo desde 01 de fevereiro. O partido era uma Comissão Provisória e já passaram 30 dias e ainda não teve a renovação por parte da Direção Nacional. O partido precisa regularizar sua situação para poder lançar candidatos nas eleições de outubro, inclusive a de Carlos Eduardo para o Senado Federal.

Nos bastidores, a conversa que se ouve é que o próprio ex-prefeito de Natal buscará sua recondução à direção do partido no RN.

Ainda em Brasília, Carlos tentará resolver com o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, o imbróglio que envolve a saída dos vereadores de Natal do PDT para outra legenda. Recentemente, esta confusão foi palco de um embate entre ele e vereadores da legenda, onde o pré-candidato ao Senado Federal foi enfático ao afirmar que o vereador que deixasse o PDT, iria perder o mandato.

Outro ‘abacaxi’ a ser descascado por Carlos Eduardo será resolver a questão da Comissão de Finanças da Câmara de Natal, que oficializou ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) pedido de informações sobre a análise das contas do ex-prefeito, já que havia suposição de irregularidades. Na eminência de ficar inelegível, com uma possível reprovação na sua prestação de contas por parte da CMNAT, o ex-prefeito natalense voltou atrás, e agora busca junto ao Diretório Nacional uma solução para os vereadores natalenses insatisfeitos com o PDT.

Este movimento fez com que Carlos Eduardo Alves ocupasse suas redes sociais. E em publicação no seu Twitter, o ex-prefeito mandou um recado para os conselheiros do TCE-RN. Ele escreveu que espera da Corte de Contas pareceres pelas aprovações de suas prestações de contas nos anos de 2014 e 2015. De acordo com informações, estes são os anos que supostamente tiveram maiores problemas. Além de 2014 e 2015, o TCE ainda não julgou as contas de 2016, 2017 e 2018.

As comissões provisórias – são representações temporárias dos partidos, até que eventualmente haja a constituição regular de um diretório, mediante eleição interna no âmbito da agremiação. Cabe a elas, na ausência dos diretórios definitivos, promover as convenções para a escolha de candidatos. Entretanto, como usualmente ocorre em muitos municípios e até em estados, os diretórios permanentes não existem, razão pela qual as comissões provisórias acabam assumindo o papel de promover as convenções. Na prática, depois de eleger os dirigentes dos órgãos definitivos, os partidos têm de encaminhar aos respectivos Tribunais Eleitorais, por meio do Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP), os dados da composição e de início e término de vigência dos órgãos.

Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP) – desenvolvido e mantido pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, o sistema realiza o gerenciamento das informações referentes a órgãos de direção de partidos políticos, de seus integrantes e delegados.

Com informações do Agora RN

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