A coligação do PT pediu nesta segunda-feira (24) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), receba proteção da Polícia Federal. No pedido, a coligação argumenta que Manuela D’Ávila passou a receber ameaças nas redes sociais após usuários difundirem mensagens vinculando a candidata ao atentado a Jair Bolsonaro (PSL).
Procurada, a Polícia Federal informou ter sido consultada informalmente pelo PT sobre a possibilidade de fazer a segurança de Manuela D’Ávila, mas respondeu à legenda que somente o candidato a presidente tem direito à segurança durante o período eleitoral.
De acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, a equipe de policiais federais que faz a segurança dos candidatos passará de 21 agentes para 25.
Os argumentos
No pedido ao TSE, a coligação do PT argumenta entre outros pontos que, nas redes sociais, se tornou “viral” a mensagem vinculando Manuela D’Ávila a Adélio Bispo de Oliveira, que, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, disse ser o responsável pela facada em Bolsonaro. A coligação ressalta, em seguida, que o ataque a Jair Bolsonaro gerou “enorme comoção” nos apoiadores do candidato e “muitos deles, revoltados”, passaram a compartilhar conteúdo falso na internet.
Diante disso, a coligação reforça que as publicações vinculando Manuela ao atentado chegaram a milhares de pessoas e, com isso, geraram sentimento de “vingança” contra a candidata a vice-presidente. E pede: “Oficie-se a Direção Geral da Polícia Federal para que tome ciência dos fatos narrados e adote as providências que julgar cabíveis, inclusive reforçando a segurança da candidata Manuela D’Ávila”.
Retirada de conteúdo
Ainda no documento enviado ao TSE, a coligação do PT pede ao tribunal que determine a suspensão imediata do conteúdo que vincula Manuela D’Ávila ao autor do ataque a Bolsonaro.
Fonte: G1