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PT cogita Márcio França como vice de Lula em 2022 para ampliar base de apoio

LIDERANÇAS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES, INCLUINDO O EX-PRESIDENTE, SE REUNIRAM COM NOMES DO PSB DE FRANÇA EM REUNIÃO VIRTUAL. FOTO: DIVULGAÇÃO

Buscando se reaproximar do PSB , dirigentes do PT e o ex-presidente Lula debateram nesta semana, em reunião virtual com líderes da legenda de centro-esquerda, possíveis alianças para as eleições de 2022 . Segundo a colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, é ventilada inclusive a possibilidade de o ex-governador de São Paulo, Márcio França , ser vice de Lula no ano que vem.

Aliado do PT durante as gestões Lula e o início do governo Dilma, o PSB se distanciou nos últimos anos e, nacionalmente, alianças pontuais foram sendo rompidas; pensando nisso, o PT buscou a reunião para pensar em possibilidades de reatar essa relação, sugerindo até mesmo a vice-presidência.

Oposição ao governo Bolsonaro com menos veemência que o PT, o PSB é mais um partido de centro que tende a apoiar outra candidatura em 2022 que não a do atual presidente. O PT busca, com essa reaproximação, evitar que a sigla se junte a uma eventual “terceira via” que fuja de Lula e Bolsonaro.

São Paulo, Pernambuco e aliança nacional entre PT e PSB

Outra possibilidade levantada na reunião foi a de o PSB apoiar uma chapa com Fernando Haddad e Marta Suplicy no governo do estado de São Paulo e receber o apoio para lançar França ao Senado. A ideia, no entanto, não entusiasmou o próprio França, que preferiria concorrer novamente a governador.

Uma aliança nacional com o PSB permitiria “reconciliação” entre as legendas em Pernambuco, que durou vários mandatos, mas foi interrompida em 2020, quando os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) se enfrentaram no segundo turno e trocaram ataques na corrida eleitoral pela prefeitura do Recife.

Possível entrave para a aliança é a vontade de Lula de ter um empresário como vice, repetindo o que foi feito com José Alencar em 2002. O petista acredita que adotar a tática novamente seria um bom caminho para derrotar o bolsonarismo.

iG

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