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PSOL tenta evitar debandada de votos para o PT após saída de Boulos para o governo

FOTO: MARIO AGRA

Com a ida de Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o governo Lula, o PSOL paulista enfrenta um desafio eleitoral significativo. O deputado, que recebeu mais de um milhão de votos em 2022 — cerca de metade do total obtido por todos os candidatos do partido ao Legislativo —, não pretende disputar a reeleição em 2026, conforme acertado com o presidente.

As informação é da coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Dentro da sigla, a aposta é de que a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) consiga herdar boa parte dos votos de Boulos, embora não todo o capital eleitoral. A legenda teme que parte desse eleitorado migre para o PT, reduzindo o espaço do PSOL no estado. A situação se complica com a decisão de Marina Silva (Rede-PSOL) de disputar o Senado, e com as possíveis aposentadorias políticas de Luiza Erundina e Ivan Valente, dois dos principais nomes históricos do partido.

Para conter a dispersão dos votos, o PSOL planeja lançar novas candidaturas competitivas. Entre os nomes cotados estão Natália Szermeta, esposa de Boulos; Guilherme Simões, do MTST; o ex-presidente do partido Juliano Medeiros; e os deputados estaduais Guilherme Cortez e Marina Helou. A legenda quer garantir que a força política construída por Boulos nos últimos anos continue rendendo frutos nas urnas em 2026.

Com informações da Folha de S.Paulo

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