O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon Natal) realizou pesquisa de pescado, nos principais comércios e peixarias das cidades. A equipe de pesquisadores coletou os preços de 18 tipos de peixe, comercializados em posta, inteiro e o filé, também foi pesquisado o crustáceo médio tipo cinza. A pesquisa foi realizada pelo Núcleo de Pesquisa e comparou os preços médios do pescado da última semana do mês passado de 27 a 31 de março e na primeira semana desse mês de 01 a 07 de abril e comparou esses preços médios com o mesmo período da última pesquisa realizada em 2019.
Segundo o Procon, foi encontrada uma variação de 38,59% com um preço médio dos produtos pesquisados de R$ 1.210,12 e na pesquisa anterior foi de R$ 873,13. A análise dos dados foram feitas com preços desse produto congelado expostos à venda em 20 comércios da cidade, entre supermercados, hipermercados e atacarejos.
Os dados analisados pelo Núcleo de pesquisa identificaram um aumento nos preços de uma semana para outra, tanto no produto congelado como no resfriado. A análise foi feita considerando o preço do kg de cada produto vendido nos estabelecimentos comerciais com o produto congelado e nas peixarias com o produto resfriado. Então os produtos congelados na primeira semana em média custariam ao consumidor o valor de R$ 1.187,27 e na segunda semana os preços desses produtos aumentaram para R$ 1.208,24, uma variação de 1,74%, e um custo de R$ 20,97.
Fazendo a mesma comparação dos produtos no mercado do peixe e nas peixarias pesquisadas, o custo médio para o consumidor na primeira semana era de R$ 777,58 e na segunda semana esse custo aumentou para R$ 802,58, ou seja, um aumento de R$ 25,00. Isso representa uma variação de 3,11%. No caso das peixarias, foram desconsiderados os produtos como Bacalhau, Castanha, File de Salmão e Polaca, uma vez que esses produtos só foram encontrados nos estabelecimentos comercias.
“Comparando o custo dos produtos congelados e resfriados, fica a opção para o consumidor em sua preferência uma vez que os produtos congelados têm um custo de R$ 733,52, enquanto os produtos resfriados o custo é R$ 797,86, uma diferença de 64,34, e isso representa uma variação de 8,06%, para essa comparação utilizou-se a média total dos produtos pesquisados”, frisou o Procon.
O percentual encontrado de uma semana para outra dos produtos congelados foi de 55% e teve a contribuição de alguns peixes: Bacalhau do Porto, com o preço médio da primeira semana R$ 128,07 e a segunda de R$ 109,20, variação de 14,74%; Meca posta com variação de 16,27% onde na primeira semana a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 40,95 e na segunda R$ 48,90; e o Salmão filé com preço de R$ 128,61 na primeira semana e de R$ 149,96 na segunda semana, e isso representa uma variação de 14,24%.
Já nas peixarias com o peixe resfriado a variação foi menor. A pesquisa identificou aumento em 41%, em destaque temos: Atum posta com variação de 10,16%, com o preço médio na primeira semana encontrado pelos pesquisadores de R$ 19,25 e na segunda R$ 21,43; a Cioba inteira com preço médio da primeira semana de R$ 39,57 e na segunda de R$ 43,13; e a sardinha eviscerada com o preço médio na primeira semana de 18,50 e na segunda semana de R$ 21,67, uma variação de 14,62%. A pesquisa identificou o peixe Xaréu posta com variação de 8,19% congelado e 9,33% resfriado, na primeira semana o preço foi de R$ 19,22 e na segunda semana R$ 20,13, e na primeira semana o preço foi de R$ 22,67 e na segunda semana R$ 25,00 respectivamente.
A pesquisa verificou 21 tipos de peixes do total pesquisado e comparou seus preços médio para identificar a melhor opção para o consumidor de congelados e resfriados, e encontrou 66% dos peixes congelados mais baratos que o resfriado, entre eles se destaca com os maiores percentuais: Cioba posta com variação de 55% o preço médio congelado é de R$ 24,74 e o preço médio resfriado a pesquisa encontrou de R$ 55,83; Cavalinha inteiro com o preço médio congelado é de R$ 16,56 e o preço médio resfriado a pesquisa encontrou de R$ 33,25, uma variação de 50,19%; Tilápia inteira com variação de 38,48% onde a pesquisa encontrou um preço médio congelado de R$ 13,90 e resfriado de R$ 27,48. Mas prevalece o consumidor uma vez que a pesquisa também encontrou preços melhores em pescado resfriado e o caso do peixe resfriado Dourado posta onde a pesquisa identificou um preço médio de R$ 39,43 e o congelado de R$ 51,29; outro peixe foi o Serra inteiro com preço de R$ 29,18 resfriado enquanto o congelado a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 38,88 variação de 33,26%; a Tilápia posta é outra opção que o consumidor tem uma vez que a pesquisa encontrou esse produto nas peixarias sendo vendido ao preço médio de R$ 25,00 enquanto nos estabelecimentos comerciais a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 33,62.
Conclusão
Por fim, o Núcleo de pesquisa orienta os consumidores a pesquisar e deixa a opção par ao consumidor avaliar sua preferência de compra para o pescado congelado e o pescado resfriado, uma vez que a pesquisa encontrou uma diversidade nos preços. Também foi identificado na pesquisa que nos Atacarejos tiveram os melhores preços em média.
“Então, após avaliar os dados dos preços do pescado para esse ano de 2022, o núcleo de pesquisa observou que mesmo com o intervalo que houve na última pesquisa de 2019, sendo assim, mais uma vez há uma tendência de aumento dos preços próximos a Semana Santa”, apontou.
Para isso, o Procon Natal disponibiliza para os consumidores natalenses a pesquisa na íntegra em sua página virtual no site, com preço de pescado mais barato, as médias, as variações, variedade encontrada e o desvio padrão, e orienta que utilizem-se da pesquisa para economizar na hora da compra desse produto uma vez que encontrará o endereço dos estabelecimentos pesquisados e os preços praticados.