
A Prefeitura do Natal pretende plantar, até 2026, 20 mil mudas de árvores em áreas urbanas da capital potiguar. O projeto está sendo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o ex-vereador Roberto Paulino, e tem como foco o enfrentamento aos efeitos das mudanças climáticas e o aumento da cobertura vegetal da cidade. Segundo o titular da pasta, Felipe Alves, o período atual está sendo utilizado para o cultivo e preparação das mudas, com plantio programado para começar no início do próximo ano, considerado pelos técnicos o momento mais adequado para esse tipo de intervenção.
Felipe afirma que a Semsur tem tratado o tema com prioridade e que o objetivo do projeto é melhorar o conforto térmico da cidade diante do avanço do aquecimento global. “Já plantamos mais de 1 mil mudas nos primeiros seis meses de gestão. Agora estamos preparando outras milhares para serem distribuídas ao longo de toda Natal”, explicou, em entrevista à CBN Natal nesta segunda-feira. A produção está sendo feita por meio do Horto Municipal e do viveiro mantido pela própria secretaria, com apoio técnico da universidade e do ex-parlamentar, que atua como entusiasta da causa.
O planejamento prevê que a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), em paralelo, finalize o mapeamento das áreas da cidade mais adequadas para receber o plantio. “A ideia é que essas mudas já estejam prontas no início de 2026, período apontado pelos especialistas como o ideal para a implantação, logo após o ciclo de inverno, quando o solo está mais receptivo”, disse Felipe. Ele também adiantou que a ação deverá ter caráter permanente e envolver atividades educativas voltadas à população, especialmente junto às escolas municipais.
Durante a Semana do Meio Ambiente, a Semsur realizou atividades com estudantes da rede pública para sensibilizar os jovens sobre a importância da arborização, promovendo o plantio simbólico de árvores em diferentes pontos da cidade. O secretário defende que a participação da sociedade é um dos componentes mais importantes do programa, especialmente na conservação das mudas após o plantio. “Não basta plantar, é preciso cuidar”, afirmou.

