Os moradores de uma das ruas mais tradicionais da Vila de Ponta Negra – a do Corrupio, terão fotos representativas de suas pessoalidades e vivências, através da visão do escritor, poeta, jornalista, ativista social e agora fotógrafo Flávio Rezende. A iniciativa é da moradora da rua e facilitadora do projeto Nathy Passos, que sempre quis eternizar os personagens da rua, encontrando em Rezende essa possibilidade, depois de ler constantes textos de exaltação a Ponta Negra e muitas fotos postadas do aprazível e cultural bairro.
Com o título de “Uma rua chamada Corrupio”, a exposição será no Berimbau Hostel Social, neste domingo, dia 8, momento de confraternização e encerramento das atividades de 2019 do projeto “AS CORES DA VILA“, e entrega do novo espaço denominado “Complexo Corrupio Criativo, destinado a palestras, cursos, oficinas, mostras de cinema e arte para os moradores. As atividades domingo serão das 10 às 18h, com a exposição permanecendo depois aberta ao público por tempo indeterminado.
A exposição “Uma rua chamada Corrupio” terá caráter itinerante, cada protagonista receberá as suas respectivas fotos em forma de banner, enquanto cópias ficam expostas ao público em pontos estratégicos da Vila. São fotos, que segundo Flávio Rezende, “que retratam uma rua tão emblemática – a rua do Corrupio, que é o micro, do macro, o fiel retrato de tudo quanto possa existir, no até hoje que criamos, que amamos, que emprestamos sentido para ser. Cabe em sua pequenez geográfica, nossa totalidade fotográfica, nossa global existência, memória, cabe toda nossa história.”
A exposição era um projeto antigo de Nathy, apaixonada pela rua, onde reside há mais de 25 anos, que se materializa agora via essa parceria com Flávio, que assim revela mais de sua paixão pela arte, “nossa existência é uma maternidade de possibilidades em todas as áreas. Podemos vivenciar alimentos, paisagens, memórias e produzir histórias em textos e imagens, e até em vídeos. Nascido na nova arte de fotografar fico encantado com o que vejo e extasiado com o que percebo eternizado. E em sendo assim, cada convite é um mergulho na umbilical ligação cósmica com a mãe natureza, ou com os objetos criados e até com as pessoas retratadas.”
Rezende ainda revela a gratidão pelo convite recebido dizendo, “grato Nathy, a rua onde mora, cabe em sua pequenez geográfica, nossa totalidade fotográfica, nossa global existência, memória, cabe toda nossa história. LuZzzz”.
Serviço:
Exposição: Uma rua chamada Corrupio
- 8 dezembro a partir das 10h.
- Berimbau Hostel Social, número 210, rua do Corrupio – Vila de Ponta Negra.