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Progressistas passa a ser o possível caminho de Styvenson Valentim

FOTO: DIVULGAÇÃO

Fim de junho é o prazo que o senador Styvenson Valentim estabeleceu para anunciar se permanece no Podemos ou se ingressa em outro partido, embora admita que sua tendência é de filiação ao partido Progressistas: “Não está nada fechado, mas a conversa  com o PP está bem adiantada”. O senador Styvenson Valentim disse que já conversou com o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI) e a líder do partido no Senado, Tereza Cristina (MS) e também com o senador Espiridião Amin (SC) – “com quem tenho muita proximidade”, mas que continua conversando com Republicanos e União Brasil.

Styvenson Valentim já conversou pelo menos três vezes com o senador Ciro Nogueira, como quem deve se encontrar na próxima semana outra vez. “Ciro  me deu varias garantias, mas preciso acertar detalhes que passam pelos diretórios municipais e da campanha, prefeitos querem vir e não virão à toa, mas querendo alguma coisa do partido”, disse ele, que continuou: “Não posso empenhar minha palavra sem ter a certeza do presidente nacional que a minha palavra vai ser cumprida com esse pessoal”.

Mas, segundo Valentim, “o  Podemos ainda insiste que eu permaneça nele”, tanto que ainda ontem recebeu ligação do líder do seu partido no Senado da República, Oriovisto Guimarães (PR) “para reconstruir a confiança do partido em mim e minha no partido”.

Valentim afirmou que toma uma decisão sobre a opção partidária até o fim do mês, porque precisa se organizar para as campanhas municipais de 2024, pois já “tem muitos prefeitos querendo migrar para o partido que eu for, só estão aguardando, querendo ou não, sou um dos senadores que fazem parte da mesa diretora, que participa da organização e distribuição de recursos que o Senado tem e os prefeitos  perceberam”.

Para Valentim, “não é à toa” que os prefeitos “estão querendo participar do mesmo barco em que estou”, razão pela qual o parlamentar pretende anunciar sua filiação partidária antes do recesso de meio de ano.

“O PP é um partido bom, conversei com  Beto Rosado (ex-deputado federal e atual presidente do partido no Rio Grande do Norte), que não fez nenhuma objeção, pelo contrário, achou até boa a noticia pra ele e Mossoró”.

Apesar do atrativo de vir a comandar o PP no Estado, Valentim explicou que depois de receber convites para se filiar ao União Brasil, “deixou bem claro” para os senadores Davi Alcolumbre (União-AP) e Efraim Filho (União-PB), que “não pretendia entrar em partido para disputar comando, minha função não é essa, agora possa ser que indo para o PP, uma composição na frente possa existir com o União”.

Valentim fez questão de esclarecer aos dois senadores, que “tem uma pessoa que não conhecia, e passei a conhecer, o Agripino, que está fazendo bem o papel dele como presidente partidário no Estado”.

Entre os grandes partidos do país, Valentim também declarou que o PP “é o quarto partido nacional em tempo de TV e radio, dariam em torno de 20% de propaganda eleitoral, caso venha a se candidatar nas eleições de prefeito em Natal ou a governador em 2026: “É muita coisa pra quem nunca teve nada”.

O senador do Podemos também considera importante apoio do PP dos recursos financeiros do partido e do fundo eleitoral para futuras campanhas políticas, embora continue apostando na internet. “Não posso ir para uma campanha com desigualdade e em desvantagem,  todo mundo na TV e com fundo eleitoral, gastando horrores, mentindo para o povo e eu só com a redes sociais, usando algo que a população não entende e não entende até hoje a minha forma de fazer politica, como é que iria competir com outros candidatos que vão ter à disposição outros recursos de campanha de forma legal”.

Com informções da Tribuna do Norte

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