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Programa “Muído Potiguar” segue destacando a história dos bairros de Natal

FOTO: DIVULGAÇÃO

O programa Muído Potiguar surgiu com a ideia de dar vez e voz aos bairros de Natal, contextualizando a história da capital potiguar e fortalecendo o senso de identidade dos natalenses, de uma forma irreverente e descontraída. Protagonizado pela artista e influenciadora digital Fernanda Guimarães, o programa estreou no início de novembro e no seu primeiro mês apresentou 3 episódios – nos bairros do Alecrim, Quintas e Igapó – alcançando mais de 15 mil visualizações no seu canal e mais de 50 mil impressões nas suas redes sociais, trazendo um engajamento real do público potiguar com a história e as curiosidades de cada bairro. Neste mês de dezembro o programa segue com 3 episódios, sempre nos dias 10, 20 e 30, com exibição no canal oficial do projeto no YouTube e no canal 100 da Cabo Telecom.

O primeiro bairro a ser retratado no mês de dezembro é o bairro de Candelária – que apesar de ser um bairro residencial, inicialmente habitado por funcionários públicos e militares da reserva – também é uma área de tráfego pra pessoas de outros bairros, ligando o centro de Natal à Parnamirim pelas Avenidas Salgado Filho e Prudente de Morais, além de ser um bairro com vários bares, quatro emissoras de TV, fórum e o Ministério Público.

O episódio traz a beleza da Praça dos Eucaliptos, com a participação do influenciador digital Pedro Monteiro; a feirinha de agricultura familiar dentro da Governadoria, trazendo a importância da agricultura familiar e do MST na alimentação do nosso povo; e ainda os bastidores da Cabo Telecom (patrocinadora do programa), onde Fernanda fala da atividade de call center, que ela já exerceu.

No dia 20 de dezembro, o segundo episódio traz as histórias de Mãe Luíza – bairro que tem nome de uma parteira, lugar de muitas ladeiras e escadarias (por se tratar de um bairro construído nos topos das dunas mais altas da nossa cidade) e que tem muitas histórias de luta, não só do povo que muitas vezes é retirado do seu lugar pra “valorizar” a região, mas também luta contra autoridades que deveriam cuidar melhor do local para diminuir os índices de violência e evitar as “tragédias naturais” nos tempos de chuva.

O episódio conta a história da formação da comunidade, do famoso farol, e aborda os perigos do novo plano diretor pra o bairro; tem ainda um bate-papo com o pessoal do projeto “Aos Olhos do Farol”, coletivo audiovisual formado por moradores do bairro, que se uniram pra mostrar Mãe Luiza do ponto de vista de quem vive no local e a ONG “Filhos de Mãe Luíza” – que desenvolve um trabalho de educação de jovens e adultos, como lazer e cultura para jovens e adolescentes.

E no dia 30 o último episódio de dezembro, já entra no clima de verão, no bairro da Redinha – que além de ser um dos mais antigos destinos para o veraneio, sua formação como bairro se deu com a povoação por rendeiras e pescadores, por sua localização estratégica para esse tipo de atividade: o encontro do Rio Potengi com o mar.

O episódio traz a história da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, conhecida como Igreja de Pedra; um bate-papo com Miguel Carcará na comunidade da África, sobre a realidade local; e uma passagem pelo mercado da Redinha pra contar a história de um dos patrimônios da nossa gastronomia, a ginga com tapioca!

O programa Muído Potiguar tem realização da HD Produções e conta com patrocínio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Lei Câmara Cascudo, Cabo Telecom e Grupo Conexão.

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